O que pode aspirar um personagem, que não está na comissão de transição, não teve o nome citado para assumir qualquer cargo no futuro governo Lula e vem de uma segunda derrota nas urnas com prestígio muito abalado?
Mas, como segue mais pretencioso do que suas possibilidades políticas, eis que o ex Ricardo Coutinho parece ter encontrado na mais nova denúncia do Gaeco uma explicação perfeita para seu previsível não aproveitamento no futuro ministério de Lula.
Logo após a denúncia do Gaeco, por, supostamente, integrar um esquema que se apropriou da Lotep, inclusive com seu irmão Coriolano atuando como sócio oculto, Ricardo Coutinho alegou que a nova imputação foi urdida para prejudicar sua indicação.
A defesa de Ricardo Coutinho tomou conhecimento na data de hoje, através da imprensa, de nova denúncia oferecida pelo Ministério Público da Paraíba – GAECO/PB.
Além da denúncia se basear em ilações antigas, amparadas nas já rechaçadas e desacreditadas palavras de delatores premiados, a nova acusação só confirma o viés político e persecutório da chamada “Operação Calvário” contra Ricardo Coutinho, com o oferecimento de novas denúncias justamente no momento em que o seu nome passa a ser especulado para compor o novo governo do Presidente eleito.
Práticas como esta só evidenciam, cada vez mais, o Lawfare empreendido por setores do Ministério Público contra Ricardo Coutinho, com o uso de instituições públicas como verdadeiras máquinas de guerra para tentar aniquilar e destruir adversários políticos.