Mais um capítulo na novela envolvendo Ricardo Coutinho, na tentativa de ser candidato ao Senado. Primeiro, foi decisão da ministra Rosa Weber (Supremo Tribunal Federal), em seguida a impugnação por parte do Ministério Público Eleitoral e, por fim, resolução do juiz José Ferreira Ramos (Tribunal Regional Eleitoral), para suspender o repasses de recursos do fundão para eventos de sua campanha.
Agora, a constatação de que o prazo dado pela Justiça Eleitoral para o ex-governador apresentar a sua certidão de elegibilidade junto à Corte encerrou nesse sábado (dia 20). E, até onde se pode apurar, o petista não entregou o documento. A impressão é que Ricardo Coutinho ainda tem esperanças que o STF possa conceder uma liminar, capaz de habilitar uma candidatura, ainda que sub júdice.
Pra entender – Ricardo Coutinho foi intimado pela Justiça Eleitoral, no último dia 17, para apresentar todas as certidões negativas de estar apto a disputar o pleito de outubro. Foram das 72 horas.
O maior problema de Ricardo Coutinho, dentre outros, é a condenação por abuso de poder nas eleições de 2014, quando foi reeleito. A decisão do Tribunal Superior eleitoral, em novembro 2020, tornou o ex-governador inelegível por oito anos.
Novo recurso – Na última sexta (dia 19), seus advogados ingressaram com um novo pedido no Tribunal Regional Eleitoral para permitir que ele continue fazendo campanha, até que haja uma decisão final.
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