*Por Marcelino Ribeiro
Eu e Suzan Jones, casamo-nos muito jovens, por conseguinte, construímos
uma família precoce. Os amigos de hoje, oriundos dos anos 70, uns já
desencarnados, outros apostavam que a
nossa união não duraria muito, por causa da pouca idade que tínhamos,
baseando-se eles, na nossa inexperiência.
Alguns palpitavam que o relacionamento seria um fiasco, outros, menos
azarentos, foram taxativos, dando nos pouco mais de ano para que a nossa união
se dissolvesse.
As duas profecias falharam. Passaram-se os anos, hoje, o tempo, juiz da
racionalidade, nos dá uma resposta, contemplando nos com 3 netos, recém-nascidos, a exceção de Nathan,
de 11 anos de idade, Alecssya e Kauê, para o nosso deleite.
No dia a dia, as pessoas sempre se autoperguntam por que os avós gostam
mais dos netos que dos filhos. Sendo parte desse contexto, afirmo agora o que interpelava
no passado sobre esse assunto a diversas pessoas, porquanto sou parte da
própria resposta.
A conclusão a que cheguei por ter casado ainda jovem, e nesse período,
sem pensar em nada, situação típica da própria idade, pois naquela época,
queria, apenas, usufruir do dia a dia que a vida me proporcionava, participando de
festas, viagens e afins, e os filhos nossos, crescendo, sem que participasse
dos seus crescimentos, encontrando sempre uma desculpa para sair a cada
sexta-feira, começo de toda final de semana.
A verdade é que, entre namoro e casamento, no dia 6 de fevereiro de
2006 nascia o primeiro neto, Nathan Gabriel. Estava, nessa época em João
Pessoa, Paraíba residindo. Após 3 meses de vida , foi Nathan morar comigo na
velha Felipeia ( o primeiro nome dado a João Pessoa, capital da Paraíba). Aos 3
meses fui buscá-lo no aeroporto dos Guararapes, em Recife, desde então, sempre
participamos e todas as lutas, na busca de uma educação adequada, que se enquadrasse
nos padrões da atualidade.
Hoje, Nathan faz parte do contexto familiar, como
uma espécie de neto-filho. Por gerar esse entrelaçamento, dividimos o mesmo
teto, estreitando, a feição, que a cada dia se constrói, tornando-se cada vez
mais sedimentada no amor e nos bons costumes.
Já a segunda neta, Alecssya, que aniversaria a cada 25 de setembro, de
apenas 6 aninhos, é a que nos faz mais abobalhados, deixando transparecer que
somos avós-corujas. A fase criança-adolescente é muito rápida. Quando
percebemos, já se foram anos, sem que se
note os mesmos passarem.
Então, veio o Kauê, filho do Marcelino Júnior e Liége, em 22 de Janeiro
de 2009, de parto programado, hoje tão comum, diferente de outras épocas.
Fomos, eu e a Suzan, quando estávamos de férias em João Pessoa,
presenças marcantes no nascimento desse garoto belo, dócil e saudável, de
sorriso fácil.
Por último, como já mencionei, com o advento da modernidade, certas
coisas difíceis, tornaram-se comuns, e assim sendo, no dia 21 de setembro do
próximo mês de setembro de 2015, virá ao mundo material, com todas as pompas, a
nossa quarta neta, Karoline Simões Ribeiro.
A vida é assim: O mundo somos nós, ao multiplicar-se, dá origem uns aos outros, a fim de continuar a nova
espécie e perpetuar a raça.
Por isso, o meu sangue e da Suzan, multiplicar-se-ão gerações
infindáveis, para que a espécie seja duradoura enquanto vivemos, porque Nathan,
Alecssy, Kauê e Karoline, são 4 pedaços de mim e da Suzan , que, certamente
brilharão nesse Mundo infinito do meu Deus.
*Marcelino Ribeiro, é graduado em Comunicação Social e autor de Um Bacurau no Poder
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