sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Feijão Mix acontece neste domingo com muito samba e cerveja gelada

Neste domingo (30), a partir das 12h, a Cachaçaria do Rancho, em frente ao Aeroclube, acontece a “Feijão Mix” que embala o público presente ao som de muito samba, pagode, sertanejo e forró ao vivo. O comando da roda de samba fica por conta da banda Samba.com. 
Edu Guedes é uma das atrações do evento
Regado a muito samba e cerveja gelada, o evento também terá a apresentação de Edu Guedes e Feras do Forró.Nos intervalos, o Dj Marcos Batman comanda a festa e os jogos do Campeonato Brasileiro serão transmitidos durante a apresentação das bandas.

SERVIÇO
Feijão Mix
Quando: Domingo (30), a partir das 12h
Onde: Cachaçaria do Rancho, em frente ao Aeroclube
Quanto: R$ 20
Informações: 99103-9230


PT perde um quinto dos prefeitos em São Paulo


Segundo dirigente, políticos deixaram o partido por causa do desgaste de imagem e baixo atendimento a emendas
PT (Foto: Arquivo Google)
Sérgio Roxo e Tatiana Farah, O Globo(Foto: Arquivo Google)
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O PT perdeu neste ano aproximadamente 20% dos prefeitos que elegeu em 2012 em São Paulo e ainda estavam, até o início deste ano, no partido. De acordo com o presidente do Diretório Estadual, Emídio de Souza, 13 ou 14 dos 68 prefeitos já se desfiliaram formalmente ou comunicaram ao partido a decisão de sair.
A expectativa é que outros nomes anunciem a saída até o começo do outubro, prazo para mudança de legenda para os que pretendem disputar a eleição do próximo ano.
Segundo Emídio, os prefeitos do interior deixaram a legenda por "insatisfação com o que consideram mau atendimento das emendas" e pelo "desgaste da imagem do PT" nos últimos meses, que teria levado ao medo de perder a eleição do ano que vem.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Doméstica apontada como laranja diz que não recebeu R$ 1,6 milhão de campanha de Dilma

Ministro do TSE pediu para MP investigar se empresa prestou realmente os serviços


Doméstica apontada como laranja  (Foto: Marcos Alves / Agência O Globo)Doméstica apontada como laranja (Foto: Marcos Alves / Agência O Globo)
Tiago Dantas, O Globo
A dona da empresa que recebeu R$ 1,6 milhão da campanha de Dilma Rousseff no ano passado disse nesta quarta-feira que não viu todo esse dinheiro e que só ficou com cerca de R$ 2 mil por mês para montar cavaletes de madeira da então candidata e de outros políticos. Ângela Maria do Nascimento, de 60 anos, vive de aluguel na periferia de Sorocaba, no interior de São Paulo, e faz bicos para completar a renda. O ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu para o Ministério Público de São Paulo investigar se a empresa prestou realmente os serviços para os quais foi contratada.
Ângela trabalha há mais de 20 anos para a família de Juliana Cecília Dini Morello. Junto com o marido, Juliana é dona da empresa Embalac Indústria e Comércio Ltda., que recebeu cerca de R$ 330 mil de políticos no ano passado para fazer material de campanha. Ângela disse que a patroa recomendou que ela abrisse uma empresa para também trabalhar na campanha e aumentar seus rendimentos. O TSE suspeita que Juliana fez isso, na verdade, para dividir clientes com a empresa que seria criada por Ângela e, assim, pagar menos impostos.
As duas empresas declararam o mesmo endereço à Junta Comercial. Ângela disse que seu trabalho era grampear banners de plástico com fotos de candidatos em cavaletes de madeira e que o serviço era feito no galpão da Embalac, onde também trabalhavam dezenas de outras pessoas. A meta diária girava entre 2 mil e 4 mil cavaletes.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

TRIBUTO AO AMIGO SANTANA


Nego "vei"
sempre me tratavas
quando ia a tua casa
com bastante fidalguia.

A morte agourenta, porém,
fazendo o que lhe convém
tirou-te o dia a dia;

de maneira prematura.
mas o teu ideal, postura,
permanecem com a gente.



quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Mistura de ritmos no Lappa Bar

Um dos aplicativos mais utilizados em Manaus,o Partiu Balada Manaus, promove a segunda edição do “Sambarocknejo”, nesta quinta-feira (20), no Lappa Bar, no Vieralves. A noite terá como atrações: Jorjão Pampolha, banda Groove Total, Diego Henrique, Marcos Jandryne e a Banda Pegada Sertaneja.
Com a proposta de não deixar ninguém parado, a banda Groove Total, com a participação de Jorjão Pampolha, sobe ao palco trazendo o melhor do sambarock, rock nacional, internacional e pop-rock. Logo após, Jandryne e a Banda Pegada Sertaneja recebem Diego Henrique e animam o público com o melhor do sertanejo universitário.

Jorjão Pampolha é um dos convidados da festa

Nos intervalos, o  DJ Fernando Araújo agitando com as músicas da atualidade. Os baladeiros irão concorrer a sorteio de brindes. Os ingressos custam R$ 30, mas quem quiser garantir a entrada gratuita pode colocar nome da lista VIP do Aplicativo Partiu Balada.

SERVIÇO    
   
SAMBAROCKNEJO
ONDE: Lappa Bar, Vieralves
QUANDO: 20 de agosto
QUANTO: R$ 30 preço único.  Nomes na lista da ENTRADA FREE até às 23h
HORÁRIO: 22h

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Senador tucano diz que impeachment está ‘nas mãos do PMDB’

Em discurso no Senado, Aloysio Nunes Ferreira admitiu que ainda não existem condições para impedimento de Dilma, mas que ele está ‘na cabeça de todos’


Senador Aloysio Nunes Ferreira  (Foto: Jorge William / Agência O Globo)Senador Aloysio Nunes Ferreira (Foto: Jorge William / Agência O Globo)
Fernanda Krakovics e Cristiane Jungblut, O Globo
Em discurso no plenário do Senado nesta segunda-feira, o tucano Aloysio Nunes Ferreira disse que o impeachment está na “cabeça de todos”, mas que as condições políticas para isso “ainda não estão reunidas”. Ele afirmou, no entanto, que existem as “condições jurídicas” para um pedido de impeachment da presidente Dilma.
Para o tucano, as condições políticas não existem porque o empresariado ainda considera alto o custo de um processo desses, e o PMDB ainda está ao lado da presidente.
Ele disse que o PSDB votaria a favor do impeachment e que hoje o futuro está nas mãos do PMDB, como partido do vice-presidente Michel Temer e do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já que é na Câmara que eventuais processos de de impedimento começariam.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Dilma fica. Lula está em perigo!

Ricardo Noblat

Talvez – quem sabe? – o inesperado faça uma surpresa. Mas se não fizer, Dilma governará até 31 de dezembro de 2018, cedendo o lugar ao seu sucessor. Está escrito nas estrelas. Não estava.
Mas foi escrito nos últimos 10 dias como resultado de um acordo informal assinado por representantes das forças políticas e econômicas que de fato importam no país.
Que tal? Haverá ironia maior do que essa?
Para se eleger pela primeira vez, governar apesar do escândalo do mensalão, se reeleger, eleger Dilma e reelege-la, Lula valeu-se do discurso de ser um perseguido pelas elites, coitadinho. E não somente ele, mas também o PT e Dilma.
Falso! Lula pode posar de pai dos pobres, mas não pode negar que foi uma mãe para as elites. Essas mesmas elites que, hoje, preferem Dilma ao desconhecido.
Foi como palestrante exclusivo e lobista ativo das maiores empreiteiras brasileiras que Lula ficou rico de 2011 para cá. Enriquecer não desmerece ninguém.
Quantas fortunas não se devem ao espírito empreendedor dos seus donos? À capacidade deles de enxergar o futuro?
Ocorre que a fortuna de Lula tem mais a ver com o passado do que com o futuro. E aqui mora um problema.
A Operação Lava Jato investiga as relações de Lula com as empresas que mais lucraram superfaturando contratos com a Petrobras e pagando propinas a agentes políticos.
Pois bem: a empresa de palestras de Lula arrecadou em quatro anos R$ 27 milhões, sendo R$ 10 milhões de empreiteiras envolvidas com a roubalheira que causou à Petrobras o maior prejuízo de sua história.
A empreiteira que mais se beneficiou dos dois governos de Lula foi a Odebrecht. Foi também a que mais pagou pelos serviços de Lula como palestrante e lobista - R$ 2,8 milhões.
Só por uma palestra em maio de 2013, o estaleiro Quip pagou a Lula R$ 378.209,00. Ou a bagatela de R$ 13 mil por cada um dos 29 minutos de duração da palestra.
Nascido de uma associação entre as empreiteiras Queiroz Galvão, UTC, Iesa e Camargo Corrêa, o estaleiro foi criado ainda no período de Lula no poder para construir plataformas de petróleo destinadas à Petrobras.
Lula apadrinhou o projeto do estaleiro. Que logo que pode lhe retribuiu, digamos assim, o favor. Para dizer o mínimo. Ou então lavou dinheiro à custa dele.
Há pouco mais de dois meses, desconfiado de que seria preso outra vez, o ex-ministro José Dirceu confidenciou a amigos: “Estamos no mesmo saco, eu, Lula e Dilma”.
Dois dias depois da nova prisão de Dirceu, Lula reuniu-se com deputados do PT paulista e avaliou: nem uma possível melhora da economia será suficiente para salvar o partido. E ele também.
Dirceu acertou na mosca.
Lula e o PT sobreviveram ao mensalão com a desculpa não confessada de que roubaram para financiar a chegada deles ao poder. Somente assim poderiam fazer o bem aos pobres.
O petrolão contém fortes indícios de enriquecimento pessoal dos envolvidos. Se isso restar provado, qual narrativa inventar para enganar os bobos de sempre?
Só apelando para que o inesperado faça uma surpresa.
De resto, os bobos de sempre estão aprendendo a serem menos bobos desde que saíram às ruas em junho de 2013.
Da primeira vez pediram da redução do preço das passagens a um governo melhor. Dilma fingiu que não era com ela. Ontem, pediram fora Dilma, Lula, o PT e a corrupção.
O número de manifestantes diminuiu. Aumentou a rejeição a Dilma, a Lula e ao PT. Piorou para eles, pois.
Manifestação em Belo Horizonte, 16/08/2015 (Foto: Divulgação)
Manifestação em Belo Horizonte, 

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Na véspera de Natal

Por Paulo Coelho

Na véspera de Natal, minha mulher e eu fazíamos um balanço do ano que estava terminando, enquanto jantávamos no único restaurante de um povoado nos Pirineus. Eu comecei a reclamar de algo que não tinha ocorrido exatamente como eu desejava. Minha mulher fixou sua atenção numa árvore de Natal que enfeitava o lugar. Achei que não estava mais interessada na conversa e mudei de assunto: “bela a iluminação desta árvore”, eu disse.


“É, mas se você reparar bem no meio destas dezenas de lâmpadas há uma que está queimada. Eu lhe escutava; me parecia que, ao invés de ver o ano como dezenas de bênçãos que brilharam, você fixou seu olhar na única lâmpada que não iluminava nada”.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

'Jamais cogito renunciar', afirma Dilma em entrevista


LISANDRA PARAGUASSU, RAFAEL MORAES MOURA E ELIZABETH LOPES - O ESTADO DE S. PAULO

Presidente intensifica estratégia que busca afastar hipótese da renúncia e acusa seus adversários de repetirem ‘cultura do golpe’


Brasília  e São Paulo - A presidente Dilma Rousseff intensificou nesta quarta-feira, 12, a estratégia de defender sua gestão como tentativa de esfriar o ímpeto dos protestos programados contra ela para o próximo domingo. A tônica do discurso da presidente é tentar mostrar firmeza diante das adversidades e acusar seus oponentes de “golpistas”.


Em solenidade com ares de palanque político, que reuniu milhares de pessoas no estádio Mané Garrincha, em Brasília, a presidente foi recebida com gritos de “Não vai ter golpe” e “Fora Cunha”, numa demonstração do apoio que o Planalto foi buscar nos movimentos sociais como antídoto às manifestações contra o governo programadas para domingo. Animada pelas mulheres da Marcha das Margaridas, Dilma citou o músico Lenine para garantir: “Eu envergo, mas não quebro”.

À noite, em entrevista ao SBT Brasil, do canal de TV SBT, ela afirmou: “Jamais cogito renunciar”. Ontem, a quatro dias das manifestações previstas em todo o País que terão como um dos motes o pedido de impeachment da presidente, Dilma argumentou que em uma democracia não se afasta um governante eleito “legitimamente pelo voto popular” por causa de divergências de posição política.
A presidente disse que há uma intolerância crescente no Brasil, não da sociedade, mas das elites. Ela afirmou que, apesar das críticas e do clima acirrado, não vê contra si uma movimentação de golpe, mas reconheceu o que chamou de uma “iniciativa incipiente”. “Vejo uma tentativa ainda bastante incipiente e muito artificial de criar um clima desse tipo”, destacou a petista.
Dilma. Sem firmeza
Dilma. Sem firmeza
Ela fez uma referência à frase de Calos Lacerda (1914-1977) sobre o ditador e presidente Getúlio Vargas (1882-1954): “O sr. Getúlio Vargas, senador, não deve ser candidato à Presidência. Candidato, não deve ser eleito. Eleito, não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar”.
Ao citar a postura de Lacerda contra Vargas, Dilma fez uma construção histórica para afirmar que, no passado recente, “sistematicamente houve tentativa de golpe contra todos os presidentes”, e concluiu: “A cultura do golpe existe ainda, mas não acho que tenha condições materiais de ocorrer”.
Sobre os protestos marcados para domingo, Dilma disse que é necessário “conviver com as diferenças”, mas que é preciso “evitar a intolerância, pois ela divide o País”. Com uma estratégia de se blindar contra a possível escalada de ataques, alertou que é preciso cuidado para evitar que os atos gerem violência.
Em outro momento da entrevista, a presidente ensaiou reconhecer eventuais erros na condução do País, mas recuou: “Não acho que não errei não, acho que sou completa, inteiramente humana. Posso ter cometido vários erros. Mas os erros não são esses que eles falam”. 
Música. No evento em Brasília, Dilma citou uma canção para ilustrar seu momento: “E em noite assim como esta/ Eu cantando numa festa/ Ergo o meu copo e celebro os bons momentos da vida/ E nos maus tempos da lida/ Eu envergo, mas não quebro”. Esse trecho faz parte da canção Envergo, mas não quebro, do cantor e compositor pernambucano Lenine.
Em seu discurso, feito após as manifestações de apoio nas falas de dirigentes da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Dilma fez questão de lembrar o público – que ocupou a maior parte da arquibancada inferior do estádio Mané Garrincha com cartazes de apoio à petista e ao governo – que seu mandato só termina em 2018.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Dinheiro liga doleiro da Lava-Jato a obra no prédio de Lula

GFD, empresa de Youssef, deu R$ 3,7 milhões à Planner, que pagou R$ 3,2 milhões à OAS durante a construção


Cleide Carvalho e Germano Oliveira, Extra, O Globo

Um grupo empresarial que recebeu R$ 3,7 milhões da GFD, empresa usada para lavar dinheiro do doleiro Alberto Youssef, repassou quase a mesma quantia para a construtora OAS durante a finalização das obras de um prédio no Guarujá onde o ex-presidente Lula tem apartamento. Entre 2009 e 2013, a empresa de Youssef fez vários pagamentos para a Planner, uma corretora de valores mobiliários. Em 2010, a Planner pagou à OAS R$ 3,2 milhões.


A suspeita do Ministério Público Federal é que parte do dinheiro de Youssef repassado à Planner possa ter sido usado para concluir a obra iniciada pela Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), que foi presidida pelo ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Vaccari e Youssef estão presos na Operação Lava-Jato.


O repasse da GFD para a Planner aparece entre os primeiros documentos analisados pela Polícia Federal depois da quebra de sigilo fiscal das empresas de Youssef. Já a negociação financeira entre a OAS e a Planner consta do processo que investiga irregularidades na Bancoop que tramita na 5ª Vara Criminal de São Paulo, segundo documentos obtidos pelo GLOBO em cartório de registro de imóveis do Guarujá.
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na reunião do PT em São Paulo (Foto: Gabriela Bilo / Estadão)


terça-feira, 11 de agosto de 2015

QUATRO PEDAÇOS DE MIM

*Por Marcelino Ribeiro


 Eu e Suzan Jones, casamo-nos muito jovens, por conseguinte, construímos uma família precoce. Os amigos de hoje, oriundos dos anos 70, uns já desencarnados, outros  apostavam que a nossa união não duraria muito, por causa da pouca idade que tínhamos, baseando-se eles, na nossa inexperiência.

Alguns palpitavam que o relacionamento seria um fiasco, outros, menos azarentos, foram taxativos, dando nos pouco mais de ano para que a nossa união se dissolvesse.

As duas profecias falharam. Passaram-se os anos, hoje, o tempo, juiz da racionalidade, nos dá uma resposta, contemplando nos com 3 netos, recém-nascidos, a exceção de Nathan, de 11 anos de idade, Alecssya e Kauê, para o nosso deleite.

No dia a dia, as pessoas sempre se autoperguntam por que os avós gostam mais dos netos que dos filhos. Sendo parte desse contexto, afirmo agora o que interpelava no passado sobre esse assunto a diversas pessoas, porquanto sou parte da própria resposta.

A conclusão a que cheguei por ter casado ainda jovem, e nesse período, sem pensar em nada, situação típica da própria idade, pois naquela época, queria, apenas, usufruir do dia a dia que a vida me proporcionava, participando de festas, viagens e afins, e os filhos nossos, crescendo, sem que participasse dos seus crescimentos, encontrando sempre uma desculpa para sair a cada sexta-feira, começo de toda final de semana.

A verdade é que, entre namoro e casamento, no dia 6 de fevereiro de 2006 nascia o primeiro neto, Nathan Gabriel. Estava, nessa época em João Pessoa, Paraíba residindo. Após 3 meses de vida , foi Nathan morar comigo na velha Felipeia ( o primeiro nome dado a João Pessoa, capital da Paraíba). Aos 3 meses fui buscá-lo no aeroporto dos Guararapes, em Recife, desde então, sempre participamos e todas as lutas, na busca de uma educação adequada, que se enquadrasse nos padrões da atualidade.

Hoje, Nathan faz parte do contexto familiar, como uma espécie de neto-filho. Por gerar esse entrelaçamento, dividimos o mesmo teto, estreitando, a feição, que a cada dia se constrói, tornando-se cada vez mais sedimentada no amor e nos bons costumes.

Já a segunda neta, Alecssya, que aniversaria a cada 25 de setembro, de apenas 6 aninhos, é a que nos faz mais abobalhados, deixando transparecer que somos avós-corujas. A fase criança-adolescente é muito rápida. Quando percebemos, já se foram  anos, sem que se note os mesmos passarem.

Então, veio o Kauê, filho do Marcelino Júnior e Liége, em 22 de Janeiro de 2009, de parto programado, hoje tão comum, diferente de outras épocas.

Fomos, eu e a Suzan, quando estávamos de férias em João Pessoa, presenças marcantes no nascimento desse garoto belo, dócil e saudável, de sorriso fácil.

Por último, como já mencionei, com o advento da modernidade, certas coisas difíceis, tornaram-se comuns, e assim sendo, no dia 21 de setembro do próximo mês de setembro de 2015, virá ao mundo material, com todas as pompas, a nossa quarta neta, Karoline Simões Ribeiro.

A vida é assim: O mundo somos nós, ao multiplicar-se, dá origem  uns aos  outros, a fim de continuar a nova espécie e perpetuar a raça.


Por isso, o meu sangue e da Suzan, multiplicar-se-ão gerações infindáveis, para que a espécie seja duradoura enquanto vivemos, porque Nathan, Alecssy, Kauê e Karoline, são 4 pedaços de mim e da Suzan , que, certamente brilharão nesse Mundo infinito do meu Deus.


*Marcelino Ribeiro, é graduado em Comunicação Social e autor de Um Bacurau no Poder 

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Receita de Lula para salvar Dilma

Ricardo Noblat

Está nas mãos da presidente Dilma Rousseff a chance de escapar da degola. Ou da hemorragia que a levará a se esvair até o último dia do seu mandato. Basta que concorde com tudo o que seu Lula mandar.
É assim que pensam os que rodeiam Lula, e ele. Mas que se apresse porque o tempo passa, a Lusitana roda e daqui a pouco nem mesmo Lula, o aspirante a milagreiro, conseguirá operar o milagre prometido.
Esqueçamos que, outro dia, Lula fez pesadas críticas a Dilma. Acusou-a, por exemplo, de ter mentido durante a última campanha eleitoral. Como se ele fizesse política sem mentir.
Acusou-a de fazer um governo de surdos, distante dos chamados movimentos sociais. E de estar, em resumo, no “volume morto”. Assim como o PT estaria abaixo do “volume morto”.
Não quis relembrar as críticas, mas relembrei. Era tentador! Asiante.
Lula ainda vê uma forma de, salvando Dilma – quem sabe? –, salvar o projeto de continuidade do PT no poder. Passaria por uma série de providências.
A primeira: uma reforma ministerial ampla, geral e irrestrita. Para reforçar a presença de partidos aliados no governo, mesmo que à custa do sacrifício do PT.
Sairia Aloizio Mercadante da chefia da Casa Civil da presidência da República. No lugar dele entraria Jaques Wagner, atual ministro da Defesa.
Sairia do Ministério da Justiça José Eduardo Cardoso, e entraria Michel Temer, vice-presidente da República.
Sairia da Secretaria-Geral da presidência da República Miguel Rosseto, e entraria Gilberto Carvalho, amigo de fé, irmão de Lula, camarada.
Sairia Pepe Vargas, ministro da Secretaria de Direitos Humanos do Brasil, para a entrada de qualquer outro.
Eliseu Padilha, ministro da Viação Civil, assumiria o ministério das Relações Institucionais.
O jornalista Franklin Martins substituiria Edinho Silva, ministro da Secretaria de Comunicação Social, ex-tesoureiro da campanha de Dilma no ano passado, e enrolado com a Operação Lava Jato.
Aproximação com o PSDB? Aproxime-se pra lá! O trunfo é pau, ô meu! Nada de demonstrar fraqueza.
Reduzir o número de ministérios? Nem pensar. A economia não significaria grande coisa.
Seria reaberta a temporada de loteamento de cargos no governo e de pagamento de obras construídas nos redutos eleitorais dos parlamentares. Velharia? Mas funciona, não duvide. 
Eduardo Cunha: venha para cá, meu velho!
Sinto muito, Dr. Levy, mas o senhor perderia o emprego porque virou o ministro símbolo da rendição do PT ao arrocho.
Entraria outro para manter a mesma política, entendendo, porém, que de nada servirá mantê-la se isso implicar na queda do governo.
Algum dinheiro irrigaria os cofres dos movimentos sociais. E, sem grandes custos, seriam feitos acenos demagógicos para o populacho.
Quanto a Lula...
Em caso extremo, observadas essas e outras condições inconfessáveis de público, ele iria para o sacrifício de assumir algum ministério.
O das Relações Exteriores, não. Ficaria obrigado a viajar muito por aí com a imprensa em seu encalço.
O ministério da Defesa? O lugar seria adequado, sim, para um ex-presidente da República. E o livraria das garras do juiz Sérgio Moro.
Quanto a Dilma...
É para dizer a verdade? Dilma continuaria desempenhando todos os papéis de representação que cabem a um presidente. Aumentaria sua agenda de viagens ao exterior e aos Estados.
Mas na prática deixaria que Lula, com a discrição possível, coordenasse o governo. Ou melhor: governasse.
É pegar ou largar! Se não pegar, olha o Temer aí, gente!
Charge (Foto: Antonio Lucena)
(Arte: Antonio Lucena)

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

O governo Dilma está com jeito de que chegou ao fim

Ricardo Noblat


O governo balança, balança, e pode não chegar ao fim do ano. Só ganhará uma sobrevida com a ajuda da oposição.
Em síntese, foi isso o que disse, sem disfarçar a apreensão, o vice-presidente da República e coordenador político do governo Michel Temer (PMDB-SP).
Depois de um dia de reuniões com representantes de todos os partidos que supostamente apoiam o governo, e ministros chamados às pressas por ele,
Temer procurou os jornalistas e ditou:
- A declaração que eu quero fazer é aos vários setores da sociedade. Particularmente aos partidos políticos, aos companheiros do Congresso. (...) Nós
estamos pleiteando exata e precisamente que todos se dediquem a resolver o problema do país. Não vamos ignorar que a situação é razoavelmente grave.
Não tenho dúvida de que é grave. É grave porque há uma crise política se ensaiando, há uma crise econômica que precisa ser ajustada. Faço este apelo.
- Vocês sabem que ao longo do tempo tivemos sucesso na articulação política. Mas hoje, quando se inaugura o segundo semestre, agrava-se uma possível
crise. Precisamos evitar isso. Em nome do Brasil, do empresariado, dos trabalhadores, é preciso que alguém possa, tenha capacidade de reunificar a todos,
de unir a todos, de fazer esse apelo. Tomo a liberdade de fazer esse pedido porque, caso contrário, poderemos entrar numa crise desagradável. É preciso
pensar no país acima dos partidos, acima do governo.
O que deu em Temer? Em Temer, não, no governo? Porque ele falou pelo governo. Teve o cuidado, antes de falar, de trocar ideias a respeito com a
presidente Dilma. Ela o autorizou a falar.
Deu que Temer jogou a toalha como coordenador político do governo. Deu-se conta que não funcionará a política de distribuir cargos e sinecuras em troca
de votos no Congresso.
É a única política que o governo imaginou dispor para manter unida sua base de sustentação. Base tão ampla era uma miragem. Sempre foi desde a
reabertura do Congresso em fevereiro último.
Esfarelou-se. E por uma razão que costuma explicar o abandono de governos por aliados de ocasião: a impopularidade dos governos. Políticos e partidos
são sensíveis ao ronco das ruas.
A aprovação do governo só faz cair. Era de 7,7% na mais recente pesquisa CNI/MDA. Números frescos à disposição do governo mostram que o
percentual de aprovação caiu mais.
Pesquisa aplicada na semana passada apenas na capital paulista pelo Instituto Paraná de Pesquisas registrou que a desaprovação do governo Dilma bateu na
casa dos 90%.
Dito de outra maneira: 9 de cada 10 paulistanos rejeitam Dilma.
A declaração feita por Temer ganhou cores de desespero quando ele disse a certa altura:
- (...) é preciso que alguém possa, tenha capacidade de reunificar a todos, de unir a todos, de fazer esse apelo.
Que alguém é esse?
Num regime presidencialista, esse alguém só poderia ser o presidente da República. Mas porque a presidente deixou para Temer a tarefa de fazer o apelo?
Porque não tem mais condições de fazê-lo. Perdeu a credibilidade. Perdeu a confiança dos seus governados. Perdeu a autoridade política. Não se arrisca a
falar à Nação com medo de ser hostilizada.
Se seu apego ao poder não fosse demasiado, pediria as contas.
Talvez seja cruel afirmar que Temer, ao dizer o que disse e da maneira como disse, ofereceu-se para ocupar um espaço que está vago. Mas foi isso o que
aconteceu, mesmo contra sua vontade.
O vice-presidente no exercício improvisado e ocasional da presidência foi secundado no seu apelo pelos dois ministros mais importantes do governo –
Aloizio Mercadante, da Casa Civil, e Joaquim Levy, da Fazenda. Sintomático.
Pela primeira vez, Levy arquivou seu discurso geralmente cuidadoso para dizer que é grave a crise fiscal que o país atravessa. Alertou para o risco do ajuste
não dar certo.
Mercadante admitiu que o governo errou – sem apontar quando e como. Seria pedir demais a ele, convenhamos.
Para espanto da oposição, elogiou-a. E por fim disse que somente um acordo suprapartidário será capaz de salvar o país do pior.
Lula, Dilma e o PT sempre trataram a oposição com desprezo. Há 12 anos que a espezinham. Agora pedem arrego. De fato, é isso que pedem.
A resposta dos partidos a Temer, Levy e Mercadante começou a ser dada pouco antes da meia noite de ontem mesmo.
PDT e PTB, que juntos têm 44 deputados federais e dois ministros de Estado, anunciaram seu rompimento com o governo.
E a Câmara dos Deputados estava pronta para aprovar novos projetos que poderão comprometer de vez o ajuste fiscal.
Dilma Rousseff (Foto: Divulgação)
Dilma Rousseff (Foto: Divulgação)

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Kadu Almeida faz Especial de “Wesley Safadão” no Lappa Bar

O cantor de sertanejo Kadu Almeida é uma das atrações desta sexta-feira (7), no Especial Wesley Safadão, que acontece no Lappa Bar. A noite terá muito sertanejo e vários sucessos que se consagraram na voz da atração nacional, que se apresenta em Manaus no dia 15 de agosto, no Sambódromo.
Kadu Almeida. Foto: Divulgação

Com 11 anos de carreira musical, o artista realiza vários shows e com apenas 25 anos, possui uma agenda concorrida de apresentações nas melhores casas noturnas de Manaus.
O músico promete não deixar ninguém parado com os hits do momento. No seu repertório estão, entre outras, “Eu vou pagar pra ver”, “Veja só no que deu”, “Sou ciumento mesmo”, “Camarote” e muitos outros.

O Lappa Bar fica na rua Rio Mar, Vieiralves. Mais informações: 98218-1599.

Collor recebeu R$ 26 milhões de propina em 5 anos, diz Janot

BEATRIZ BULLA E TALITA FERNANDES - O ESTADO DE S. PAULO

Procurador afirma que os carros de luxo apreendidos na Casa da Dinda são possivelmente produtos de crime e não devem ser devolvidos

BRASÍLIA - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que os carros de luxo do senador Fernando Collor (PTB-AL), apreendidos na Operação Lava Jato, não sejam devolvidos ao parlamentar. No documento, o procurador-geral narra que os veículos são possivelmente produto de crime e que as investigações apontam que Collor recebeu R$ 26 milhões em propina, entre os anos de 2010 e 2014, através de um “sofisticado esquema de lavagem de dinheiro”.  

Entre 2011 e 2013, o senador teria recebido cerca de R$ 800 mil em depósitos “fracionados”, o que levantou suspeita do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O relatório das investigações enviado ao STF menciona ainda pagamentos de altos valores em dinheiro vivo feitos ao parlamentar, como depósito de R$ 249 mil feito pela TV Gazeta da Alagoas, da qual o senador é sócio. 

Senador Fernando Collor (PTB-AL)
Senador Fernando Collor (PTB-AL)
Além da TV, outras duas empresas do senador aparecem nas investigações da PGR: a Água Branca Participações e a Gazeta de Alagoas. Há depósitos feitos em nome de uma empresa em favor de outra, com operação realizada por um assessor de Collor no Senado desde 2007, conforme a investigação.  A suspeita dos investigadores é de que a Água Branca é uma empresa de fachada, por não ter empregados, sede e nem participação em outras empresas. “Mas estranhamente tem a propriedade de três carros de luxo”, escreve o procurador-geral ao STF. 

Os investigadores relatam transferências para pagamento de um dos veículos feitas por empresa que já recebeu mais de R$ 900 mil, no mesmo ano da aquisição do carro, de negócios vinculados ao doleiro Alberto Youssef, delator da Lava Jato. 
Janot sustenta que a maior parte dos veículos – Lamborghini, Ferrari, Bentley e Land Rover – estão registrados em nome da empresa Água Branca Participações. Já o Porsche está em nome da GM Comércio de Combustíveis. Para o procurador-geral, as empresas que deveriam solicitar a devolução e não Collor, a menos que fosse apresentada uma justificativa que apontasse o motivo de o senador se considerar proprietário dos automóveis. Além disso, o procurador-geral afirma que não cabe restituição de produto de crime, pedindo que o STF negue a solicitação do senador.
A compra da Lamborghini, explica Janot, foi feita com entrega de um veículo no valor de R$ 400 mil, mais financiamento de R$ 1,6 milhão, além de pagamento de parcelas em dinheiro no total de R$ 1,2 milhão. Na peça encaminhada ao STF, Janot revela que o financiamento da Lamborghini está “inadimplente”, provavelmente em razão do “fim do fluxo de propina” pela deflagração da Lava Jato. 
Em todo o documento, o procurador-geral aponta indícios de que os veículos foram usados para lavagem de dinheiro. O caso será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF. Devido ao horário, a assessoria de Collor não foi localizada pela reportagem.