Renan parece ter gostado de se reconciliar com o parlamentar que, no passado, tinha um pé na esquerda
Renan Calheiros (PMDB / AL), reeleito presidente do Senado (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)
Ricardo Noblat
Nada como um dia depois do outro.
Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, saiu, anteontem, como perdedor da batalha contra a aprovação por seus pares do nome do jurista Luiz Fachin para a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal.
O governo celebrou a vitória inquestionável da presidente Dilma Rousseff, que indicou Fachin.
O troco de Renan foi dado ontem.
Com seu estímulo discreto, 11 senadores anunciaram o voto contra a Medida Provisória 665, uma das duas do ajuste fiscal.
Por causa disso, a votação da 665 acabou transferida para a próxima semana, o que desagradou ao governo.
A convite de Renan, a maioria dos governadores compareceu ao Congresso para manifestar sua preocupação com o tamanho do ajuste.
E com plateia tão qualificada, Renan criticou o governo e a presidente Dilma.
A crítica mais ácida dele, encampando o discurso da oposição:
- Vamos fazer tudo que garanta o equilíbrio fiscal. O que lamentamos, e lamentamos muito, é que aquele Brasil de 2014, que era projetado, anunciado, era apenas um Brasil para a campanha eleitoral.
Renan parece ter gostado de se reconciliar com o parlamentar que, no passado, tinha um pé na esquerda
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