Em duas semanas, a Câmara vota o projeto da desoneração da folha de pagamentos
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Elimar Franco.
Após ter desagradado aos trabalhadores (MPs 664 e 665), o governo agora comprará briga com o setor empresarial. Mais uma vez, aqueles contra a medida vão acusar o Planalto de ser contra os trabalhadores e estimular desemprego.
Em duas semanas, a Câmara vota o projeto da desoneração da folha de pagamentos. Foi implementada para dar competitividade às empresas do país em relação às do exterior, para preservar os empregos nacionais.
Os empresários acusam o governo de mascarar o seu verdadeiro objetivo: aumentar os impostos. Quando a folha foi desonerada, a contrapartida das empresas foi pagar impostos de 1% e 2% sobre o faturamento.
Agora, o governo, em clima de ajuste, quer aumentar essas alíquotas para 2,5% e 4,5%. Os empresários assustam o governo Dilma dizendo que haverá demissões acima das decorrentes da crise.
Mais uma vez, nesse caso, segmentos do movimento sindical vão defender o emprego e acusar o governo de ser contra os trabalhadores. Empresários e suas entidades estão em campo e iniciaram conversas com o relator, o líder do PMDB, Leonardo Picciani.
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