quarta-feira, 27 de novembro de 2013

DEPUTADO ORLANDO CIDADE CONTESTA MATÉRIA DE JORNAL SOBRE "O MILAGRE DOS PEIXES"

Deputado Orlando Cidade, comenta matéria do Amazonas em Tempo


O deputado Orlando Cidade, PTN do Amazonas, em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa destacou a iniciativa do governador Omar Aziz que através de decreto publicado recentemente, abre oportunidade para que piscicultores do Amazonas que produzam ou queiram produzir pirarucu, possam requerer a legalização dessa produção, atendendo a legislação ambiental do Estado que passou a ser mais flexível, e desse modo  gerar emprego e renda no Estado ao produzir alimentos para pessoas de Manaus e do interior .

Segundo Cidade, essa iniciativa vem ao encontro dos anseios de milhares de famílias que trabalham no setor, cujo governo vem resgatando  a dignidade, seguindo a cultura desse povo, que vive sob pressão das perversas leis ambientais impostas pelo governo anterior e pelo governo federal, que não conhecem a realidade do caboclo hinterlandino e não respeitam as suas  tradições.

Em matéria publicada no  jornal Amazonas em Tempo, do domingo (24), onde se fala no "milagre dos peixes" tendo como exemplo, o pirarucu, Cidade disse que isso é uma falácia, um engodo, uma mentira! Segundo Orlando, tentam passar para os leitores dessa matéria, que o Amazonas produzirá 800 toneladas de pirarucu que matarão a fome do mundo, o que não condiz com a verdade

“Ora senhor presidente, senhores deputados, argumenta Orlando que em 2013, Rondônia produziu 1.200 toneladas de pirarucu e tem projeção de 2.500 toneladas para 2014 e não se fala em matar a fome do mundo com esta produção. Esse estado vizinho é pioneiro na produção de pirarucu em cativeiro, onde estive pessoalmente cerca de quatro vezes somente este ano, enfatizou o deputado do PTN.

O maior fornecedor de tambaqui do norte do país é Rondônia, onde o governo estadual incentiva à produção e que agora o governador Omar Aziz entra neste cenário, para alavancar a produção de alimentos no amazonas, assevera Cidade.

Ainda ao se referir a matéria do Em Tempo, Orlando disse se contrapor a essa matéria, pois, segundo ele, é a importação da mão de obra é de outros estados como de Santa Catarina, Minas Gerais e dentre outros.
“Temos no Amazonas pessoas qualificadas e a experiência do caboclo amazônida que não se comparam em termos regionais a nenhum desses pesquisadores e produtores que a matéria os trata como “milagrosos”.

Antes da perseguição das leis ambientais, o Amazonas exportava pescado como o próprio pirarucu seco, para países como Europa e Estados Unidos.

De acordo com o deputado Cidade, a  exportação que a Sepror tanto quer difundir com essa matéria enganosa é ultrapassada. A preparação denominada bacalhau vem sendo substituída até nos países europeus, onde o mercado se amplia no consumo do bacalhau salgado, hoje vendido nas maiores redes varejistas do mundo, inclusive no Brasil e aqui no Amazonas, com preço inferior ao praticado pelo tal do bacalhau da Amazônia.

No seu pronunciamento, Cidade, defendeu  que produzir em larga escala em todo o estado do Amazonas e promover a venda do pirarucu fresco, cuja proteína é mais eficaz e saudável e essa modalidade de salgar é antiga, onde não havia refrigeração para conservar o pescado. Hoje isto é diferente, ultrapassada essa técnica.

Orlando, espera que a Sepror possa fortalecer a produção rural e o setor primário com eficiência, com a concretização de programas que possam ser executados e que o secretário Eron Bezerra  desperte de seus devaneios.


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