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Deputado Orlando Cidade, comenta matéria do Amazonas em Tempo |
O deputado
Orlando Cidade, PTN do Amazonas, em pronunciamento na tribuna da Assembleia
Legislativa destacou a iniciativa do governador Omar Aziz que através de decreto
publicado recentemente, abre oportunidade para que piscicultores do
Amazonas que produzam ou queiram produzir pirarucu, possam requerer a
legalização dessa produção, atendendo a legislação ambiental do Estado que
passou a ser mais flexível, e desse modo gerar emprego e renda no Estado ao produzir alimentos
para pessoas de Manaus e do interior .
Segundo Cidade,
essa iniciativa vem ao encontro dos anseios de milhares de famílias que trabalham
no setor, cujo governo vem resgatando a
dignidade, seguindo a cultura desse povo, que vive sob pressão das perversas
leis ambientais impostas pelo governo anterior e pelo governo federal, que não
conhecem a realidade do caboclo hinterlandino e não respeitam as suas tradições.
Em matéria
publicada no jornal Amazonas em Tempo, do
domingo (24), onde se fala no "milagre dos peixes" tendo como exemplo, o pirarucu,
Cidade disse que isso é uma falácia, um engodo, uma mentira! Segundo Orlando, tentam
passar para os leitores dessa matéria, que o Amazonas produzirá 800 toneladas
de pirarucu que matarão a fome do mundo, o que não condiz com a verdade
“Ora senhor
presidente, senhores deputados, argumenta Orlando que em 2013, Rondônia
produziu 1.200 toneladas de pirarucu e tem projeção de 2.500 toneladas para
2014 e não se fala em matar a fome do mundo com esta produção. Esse estado
vizinho é pioneiro na produção de pirarucu em cativeiro, onde estive
pessoalmente cerca de quatro vezes somente este ano, enfatizou o deputado do
PTN.
O maior
fornecedor de tambaqui do norte do país é Rondônia, onde o governo estadual
incentiva à produção e que agora o governador Omar Aziz entra neste cenário, para
alavancar a produção de alimentos no amazonas, assevera Cidade.
Ainda ao se
referir a matéria do Em Tempo, Orlando disse se contrapor a essa matéria, pois,
segundo ele, é a importação da mão de obra é de outros estados como de Santa
Catarina, Minas Gerais e dentre outros.
“Temos no
Amazonas pessoas qualificadas e a experiência do caboclo amazônida que não se
comparam em termos regionais a nenhum desses pesquisadores e produtores que a
matéria os trata como “milagrosos”.
Antes da
perseguição das leis ambientais, o Amazonas exportava pescado como o próprio
pirarucu seco, para países como Europa e Estados Unidos.
De acordo com o deputado
Cidade, a exportação que a Sepror tanto
quer difundir com essa matéria enganosa é ultrapassada. A preparação
denominada bacalhau vem sendo substituída até nos países europeus, onde o
mercado se amplia no consumo do bacalhau salgado, hoje vendido nas maiores
redes varejistas do mundo, inclusive no Brasil e aqui no Amazonas, com preço
inferior ao praticado pelo tal do bacalhau da Amazônia.
No seu pronunciamento, Cidade, defendeu que
produzir em larga escala em todo o estado do Amazonas e promover a venda do
pirarucu fresco, cuja proteína é mais eficaz e saudável e essa
modalidade de salgar é antiga, onde não havia refrigeração para conservar o
pescado. Hoje isto é diferente, ultrapassada essa técnica.
Orlando, espera que a Sepror possa fortalecer a produção rural e o setor primário com eficiência, com
a concretização de programas que possam ser executados e que o secretário Eron
Bezerra desperte de seus devaneios.