O Globo
Enquanto o vice-presidente Nicolás Maduro anunciava que visitaria Hugo Chávez em Havana — onde encontraria os presidentes de Argentina, Cristina Kirchner, e Peru, Ollanta Humala, para uma minicúpula de aliados — a oposição da Venezuela convocava nesta sexta-feira sua primeira manifestação contra a crise institucional que vive o país. O evento principal, organizado pelo partido Vontade Popular, acontecerá numa praça do bairro de classe média de Chacaíto, em Caracas.
O grupo pediu que críticos também se reúnam em outras praças públicas do país. No entanto, mais do que um ato para demonstrar a capacidade de mobilização dos opositores, a organização da assembleia expôs a falta de consenso entre a liderança contrária ao chavismo, que, segundo analistas, está numa situação muito difícil.
Na véspera, a Mesa da Unidade Democrática (MUD), que reúne todos os partidos opositores, incluindo o Vontade Popular, havia convocado uma marcha maior para o dia 23. Ou seja, a manifestação deste sábado é de um único partido. Além disso, o líder mais popular da MUD, Henrique Capriles, do partido Primeiro Justiça, não deve comparecer a nenhum dos eventos.
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