Todo dia eu morro.
Por isso todo dia eu choro, mesmo quando comemoro.
Choro a história que contei e não foi ouvida.
Morro cada pedaço do meu corpo, que,
Disfarçadamente, se acaba.
Todo dia eu sou saudade.
Saudade do que fui e do que não fui.
A vida é uma guerra intensa e nula,
Pois se resume numa véspera de morte.
Ainda bem, que viver pode ser
Sentir uma paixão arder,
Degustar o sabor do bem fazer,
Um sei lá o quê de um quase isso,
Um caminho pra outra, um nada disso.
Vibrar por nascimentos é mascarar a morte –
Coisa de humano, de quem pensa que sabe pensar...
... como humano que sou, quero, também, dar um tapa
Na realidade e, agradecido pelo “clima” que esta festa
Proporciona às pessoas, desejar-lhe um FELIZ NATAL.
Genézio Mendes é poeta e autor do Amor em Três Tempos, aposentado do Banco Central, nasceu em Serraria, Paraíba e reside no eixo Recife-João Peesoa
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