Balanço preliminar feito pelo relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), aponta movimentação financeira de R$ 84 bilhões, nos últimos dez anos, entre créditos e débitos de envolvidos na organização criminosa comandada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos.
Esse volume de recursos foi detectado nas quebras de sigilo fiscal e bancário de 75 pessoas físicas e jurídicas. Acordo fechado nesta terça entre governo e oposição estabeleceu a prorrogação dos trabalhos da CPI.
Prevista para terminar dia 4 de novembro, a CPI deverá funcionar até 22 de dezembro, quando começa o recesso do Congresso. A CPI está paralisada há mais de um mês e só voltará a funcionar depois do segundo turno das eleições municipais, no dia 28 de outubro.
A ideia é fazer uma reunião administrativa no dia 31 de outubro para definir os próximos passos da Comissão. A tendência é que a CPI use o tempo extra apenas para votar o relatório final, sem fazer novas investigações ou quebras de sigilo.
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