sábado, 14 de janeiro de 2012

INDÚSTRIA DE JUTA E MALVA PREOCUPA DEPUTADO

Orlando Cidade ALE/Djalma Junior

Na busca do socorro para tentar impedir a entrada da sacaria vinda da Índia que minou a competitividade de fios e sacos produzidos no Amazonas nas indústrias de juta e malva, o Deputado Orlando Cidade, presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca, Abastecimento e Desenvolvimento da Assembleia Legislativa há um ano vêm tentando minimizar o grave problema que afeta a cadeia produtiva no segmento de juta e malva no Estado.
O setor de manufaturados de juta e malva não tem mais condições para enfrentar a competição das importações vindas da Índia tendo em vista o alto preço na fabricação local. Enquanto o saco de juta é vendido aqui pelo preço de R$ 4,60 (quatro reais e sessenta centavos), o importado da Índia sai em torno de R$ 3,12 (três reais e doze centavos). Outro fator que engrandece esses custos é altas cargas tributárias e os encargos sociais.
O parlamentar buscou intervenção junto ao Governador do Estado, Omar Aziz, a fim de que a crise que atravessa o setor com aumento desenfreando das importações vindas da Índia, não decrete a falência de milhares de trabalhadores rurais.
Em seu pronunciamento durante a posse do novo Superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Thomaz Nogueira, o Governador Omar Aziz solicitou junto ao ministro interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Alessandro Teixeira, que sejam tomadas providências quanto à importação de juta e malva vindas da Índia. A medida visa garantir milhares de empregos nas três fábricas existentes no Amazonas. Duas em Manacapuru e uma na capital.

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