Por Ronaldo Cunha Lima
Teu soneto não fiz. Tentei fazê-lo,
detalhando a nuance, a sutileza
das linhas do teu corpo, com certeza,
faltou-me espaço para tanto zelo.
Às musas mais louçãs eu fiz apelo,
busquei a inspiração da natureza,
mas te vi das flores na beleza,
nem consegui dos céus tanto desvelo.
Um soneto escorreito em seu estilo
prometi-te fazer, sem consegui-lo,
sem cumprir o que tanto te prometo.
Teu soneto não fiz e me adivinhas:
O soneto só tem quatorze linhas.
Não cabe tua beleza num soneto.
Ronaldo Cunha Lima, poeta e ex-governador da Paraíba.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Como confundi uma indigestão com um ataque cardíaco
Nem todos os ataques cardíacos começam com uma pontada no peito como costuma ser retratado nos filmes e os sintomas não são os mesmos para todas as pessoas.
E os sintomas não são os mesmos para todas as pessoas.Na verdade, nem todos os ataques cardíacos começam com uma pontada no peito como costuma ser retratado nos filmes.
Da BBC
Confundir uma indigestão com um ataque cardíaco é mais comum do que pode parecer.
Melanie experimentou vários sintomas de um ataque cardíaco, mas pensou que era uma indigestão (Foto: Melanie Mully) |
E os sintomas não são os mesmos para todas as pessoas.Na verdade, nem todos os ataques cardíacos começam com uma pontada no peito como costuma ser retratado nos filmes.
"Muitos (infartos) começam devagar, com dor e leve desconforto, outros são conhecidos como 'silenciosos', porque não causam sintomas", dizem especialistas do Instituto Nacional do Coração, dos Pulmões e do Sangue dos Estados Unidos (NHLBI, na sigla em Inglês ).
E em outros momentos, esses sinais se assemelham aos de uma indigestão ou azia.
Isso foi exatamente o que aconteceu com Melanie Mully. Felizmente, uma chamada fortuita salvou sua vida.
Indigestão?
Parecia um dia como qualquer outro.
Parecia um dia como qualquer outro.
Melanie, 38, estava fazendo compras com sua filha Alice, que estava, então, com 11 meses. De repente, se sentiu tonta e começou a sentir uma dor parecida a de uma indigestão.
"Em um momento me deu um sufoco e de repente comecei a suar", disse Melanie à BBC Mundo.
Melanie começou a se sentir mal, mas aos poucos o desconforto foi passando e ela decidiu não prestar muita atenção a ele.
"Mais tarde, subindo uma colina enquanto empurrava o carrinho de bebê, meus braços começaram a doer", diz.
Mas em nenhum momento ela pensou que estava tendo um ataque cardíaco. "Não liguei uma coisa à outra", explicou Melanie.
"Apenas pensei que o carrinho estava pesado e que era normal, porque estava subindo um morro."
Esse dia acabou no hospital, onde ela passou três semanas depois de um coma induzido.
Melanie teve que adiar seu casamento, que estava marcado para cinco dias depois do acidente, e também as comemorações do primeiro aniversário da filha.
Ela sofreu três sintomas típicos de um ataque cardíaco (tonturas, sudorese e dor no braço e estômago), mas não o viu chegando, apesar dos sinais claros de alerta.
E seu caso não é isolado. De acordo com a nova pesquisa da Fundação Britânica do Coração (BHF, na sigla em inglês), metade das pessoas que sofrem um ataque cardíaco leva dias para procurar tratamento médico e mais de 80% não reconhecem os sintomas.
Atenção aos sinais
"Nem todas as pessoas que têm um ataque cardíaco têm sintomas típicos", explicam especialistas do NHLBI.
"Nem todas as pessoas que têm um ataque cardíaco têm sintomas típicos", explicam especialistas do NHLBI.
E advertem: "Quanto mais sinais e sintomas você têm, mais provável é que esteja tendo um ataque cardíaco."
De acordo com especialistas, os sintomas "podem ocorrer de repente, mas também podem aparecer lentamente, durante horas, dias ou mesmo semanas antes do ataque."
Especialistas alertam que é necessário conhecer os sinais de alerta para "buscar ajuda o mais rápido possível".
"Quanto mais cedo você tiver ajuda de emergência, menos danos sofrerá o coração", informa o BHF.
No caso de Melanie, foi um telefonema que salvou sua vida.
"Eu liguei para um amiga, mas não me lembro dessa conversa. Ela disse que eu não falava claramente e percebeu que algo ruim estava acontecendo", diz.
"Felizmente, minha amiga chamou os serviços de emergência, que vieram à minha casa em 10 minutos."
Cinco anos se passaram desde o incidente e, apesar de suas memórias daquele dia serem "um pouco confusas", Melanie não esqueceu a lição.
"Tento viver cada dia ao máximo e me sinto muito sortuda de estar viva. Tudo poderia ter terminado muito pior."
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Renan com Dilma
O presidente do Senado, Renan Calheiros, esteve no Palácio do Planalto para uma conversa com a presidente Dilma Rousseff.
O encontro já tinha sido marcado anteriormente, quando já estava prevista a reunião para instalação da Comissão Especial do Impeachment que vai decidir em no máximo 15 dias sobre o afastamento ou não da presidente por 180 dias.
Diante do cenário adverso para ela – na comissão do impeachment ela tem apenas cinco dos 21 votos –, a presidente vai se preparando para os dias seguintes: caixas com documentos e objetos estão sendo retirados dos gabinetes no Palácio do Planalto e transportados para o Palácio da Alvorada.
Segundo assessores, Dilma pretende permanecer no Alvorada durante o período em que estiver afastada do governo. Ela continuará morando perto da residência oficial ocupada por Temer.
A previsão para a votação em plenário também não é otimista para a presidente. Segundo cálculos de aliados, ela deve ter apenas votos de senadores do PT, do PC do B, e de alguns senadores de partidos como PSB, PDT e PMDB, porém, com número insuficiente para evitar seu afastamento.
terça-feira, 26 de abril de 2016
Teori autoriza abertura de mais duas investigações sobre Eduardo Cunha
Presidente da Câmara já é réu na Lava Jato e tem pedido de afastamento.
Defesa do deputado nega recebimento de vantagens indevidas.
Renan RamalhoDo G1, em Brasília
Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em Brasília
(Foto: Andressa Anholete/AFP)
(Foto: Andressa Anholete/AFP)
O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de mais dois inquéritos sobre o o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os pedidos para investigar o deputado foram feitos pela Procuradoria Geral da República (PGR), mas tramitam em segredo de Justiça.
Com a decisão, chegaram a cinco o número de procedimentos sobre o peemedebista em andamento na Corte, incluindo um pedido feito em dezembro para afastá-lo do mandato e do comando da Câmara, por supostas tentativas de atrapalhar as investigações.
Com a decisão, chegaram a cinco o número de procedimentos sobre o peemedebista em andamento na Corte, incluindo um pedido feito em dezembro para afastá-lo do mandato e do comando da Câmara, por supostas tentativas de atrapalhar as investigações.
Em março, por 10 votos a 0, o STF acolheu denúncia contra o deputado, suspeito de ter recebido ao menos US$ 5 milhões em propina de um contrato da Petrobras. Além disso, Cunha também é investigado em outros dois inquéritos: um sobre contas na Suíça que teriam recebido propina atribuídas a ele; e outra sobre propina para obras do Porto Maravilha, no Rio.
Protesto no Supremo
Mais cedo, nesta segunda-feira, manifestantes protestaram em frende ao prédio do Supremo, em Brasília, contra o tempo levado pela Corte para decidir sobre o pedido de afastamento de Cunha. Eles levaram vassouras e baldes para a Praça dos Três Poderes e lavaram o chão em frente ao prédio principal da Corte. Segundo policiais e seguranças ouvidos pelo G1, não houve distúrbio ou necessidade de intervenção durante o ato, que se estendia até o início da noite.
O pedido para afastar Cunha do mandato e da presidência da Câmara foi apresentado em dezembro do ano passado pela Procuradoria Geral da República (PGR). No pedido, a PGR listou 11 fatos que revelariam tentativas de Cunha em atrapalhar investigações da Operação Lava Jat
segunda-feira, 25 de abril de 2016
NINGUÉM VIVE SEM AMOR
Por Genézio Mendes
É preciso amar,
nem que seja uma flor;
receber amor
e amor também dar.
Trilhar outros passos,
dar fim aos fracassos,
cair em teus braços,
dormir e sonhar.
Genézio é poeta e autor do Amor em Três Tempos
quarta-feira, 20 de abril de 2016
STF deve julgar nesta quarta-feira se Lula pode tomar posse na Casa Civil
Ele foi impedido de assumir cargo após liminar do ministro Gilmar Mendes.
Caso decisão seja revertida, ele assume e volta a ter foro privilegiado.
Do G1, em São Paulo
O plenário do Supremo Tribunal Federal deve julgar nesta quarta-feira (20) se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode assumir a Casa Civil. Ele tomou posse como ministro em 17 de março, mas o ministro Gilmar Mendes suspendeu sua nomeação no dia seguinte, por meio de uma liminar.
Na decisão, tomada em ação movida por partidos de oposição, Mendes argumentou que o ex-presidente foi nomeado ministro para ter foro privilegiadoo e, assim, tirar as investigações sobre ele das mãos do juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal do Paraná. Ministros de Estado têm foro privilegiado – isto é, só podem ser investigados no STF.
No texto da liminar, Mendes determinou ainda que a investigação do ex-presidente fosse mantida com a Justiça Federal do Paraná, mas o pedido foi derrubado no dia 22 de marçopelo ministro Teori Zavascki e confirmado pelo plenário do STF no dia 31 de março.
Até que o plenário do Supremo decida se Lula pode ou não assumir o ministério, está à frente da pasta a ministra-substituta Eva Maria Chiavon, que exercia o cargo de secretária-executiva da pasta na gestão de Jaques Wagner, atual chefe de gabinete da presidente Dilma.
Mesmo sem estar oficialmente na Casa Civil, Lula tem atuado, especialmente nas últimas semanas, como articulador informal do governo. Em um hotel em Brasília, ele passou a receber parlamentares e dirigentes partidários a fim de garantir apoio de deputados e senadores ao Palácio do Planalto e, especialmente, à presidente Dilma.
terça-feira, 19 de abril de 2016
Balada 2000 relembra sucessos no Empório Manaus
Lembra como eram as baladas
nos anos 2000? Com músicas que
eram sucesso nas "7 melhores" das rádios - que a gente tinha que
comprar o CD ou esperar eternamente tocar para gravar na fita. Que tal
relembrar essa época maravilhosa?
A festa “Balada 2000”, irá promover uma super viagem ao passado, fazendo você
relembrar os grandes hits e casas noturnas que marcaram época no ano 2000. Comandada pelos Djs
Ney Araújo (Tropical Clube), Geraldinho (Café Cancun e Fire Clube) e Alex Souza (Warm
Up), a balada acontece nesta quarta (20), véspera do feriado, no Empório Manaus, localizado na Estrada dos Franceses.
Alex Souza é um dos Djs que comandará a Balada 2000 relembrando os tempos da Warm Up Foto: Divulgação |
Com início a partir das 22h, a festa será embalada com sucessos como 'Somenthing', de Lasgo e “Can’t Get Over”, de Kasino. A festa não tem hora para acabar.
Os
ingressos custam R$ 30 (masculino), R$ 20 (feminino), R$ 40 (área vip). Maiores
informações e reserva: 99154-4664/ 99448-1637/ 99393-3390.
Senado vai ler votação do processo de impeachment de Dilma nesta terça
Mesa diretora irá determinar a criação de uma comissão especial na Casa.
Presidente do Senado vai se reunir com líderes partidários e definir prazos.
Do G1, em Brasília
A mesa diretora do Senado vai ler nesta terça-feira (19) o resultado da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara e determinar a criação da comissão especial na Casa. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai se reunir com líderes partidários para definir os prazos e o ritmo de trabalho e a proporcionalidade de vagas na comissão para cada bancada.
A sessão será antes da abertura da ordem do dia e, a partir da leitura, os líderes partidários poderão indicar representantes para a comissão especial do impeachment do Senado, que terá 21 membros titulares e 21 suplentes.
Renan e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, anunciaram na segunda-feira (18) que vão compor conjuntamente um roteiro para determinar os próximos passos do processo do impeachment.
Renan e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, anunciaram na segunda-feira (18) que vão compor conjuntamente um roteiro para determinar os próximos passos do processo do impeachment.
Após reunião, ambos informaram que o roteiro será primeiro elaborado entre as assessorias jurídicas do STF e do Senado.
Depois, o documento será submetido a todos os ministros do próprio STF numa sessão administrativa para verificação se está de acordo com os parâmetros que serão considerados:
- a Constituição;
- a Lei 1.079/1950 (sobre crimes de responsabilidade):
- o Regimento do Senado
- o rito adotado no impeachment do ex-presidente Fernando Collor; e
- recente decisão da própria Corte que alterou rito que vinha sendo seguido pelo presidente da Câmara, Não deverá ser criado um rito novo para o processo, mas apenas consolidadas todas as regras já existentes num único documento.
- a Constituição;
- a Lei 1.079/1950 (sobre crimes de responsabilidade):
- o Regimento do Senado
- o rito adotado no impeachment do ex-presidente Fernando Collor; e
- recente decisão da própria Corte que alterou rito que vinha sendo seguido pelo presidente da Câmara, Não deverá ser criado um rito novo para o processo, mas apenas consolidadas todas as regras já existentes num único documento.
"Temos dados objetivos em que vamos nos basear. Os prazos já estão nos documentos, vamos objetivar o que está nesses quatro parâmetros”, explicou Lewandowski.
Renan Calheiros disse que conversou com Lewandowski sobre “alguns cenários” de prazos a serem cumpridos, mas não adiantou quando efetivamente o Senado realizará a primeira sessão para decidir se admite a denúncia (que pode levar ao afastamento de Dilma da Presidência), nem quando será o julgamento final, que pode tirar definitivamente o mandato.
“Como presidente do Senado, eu queria repetir, nós vamos observar todos os prazos, garantir direito de defesa, processo legal e eu vou, como presidente do Senado, em todos os momentos, manter a isenção e a neutralidade, que são fundamentais para que nós possamos chegar a bom termo”, afirmou Renan Calheiros. Questionado por jornalistas, ele não disse se vai votar no caso, como fez Eduardo Cunha.
Em entrevista à imprensa, Lewandowski também foi questionado sobre em que momento poderá participar do processo.
Segundo a Constituição, cabe ao presidente do STF comandar a sessão final de julgamento, em que são necessários 2/3 dos senadores para condenar a presidente.
O ministro disse que o assunto ainda está sendo discutido, mas adiantou que poderá atuar só após a primeira decisão de plenário, a ser comandada por Calheiros, de admitir a denúncia e afastar a presidente.
“Possivelmente o presidente do Supremo Tribunal Federal presidirá a partir da pronúncia [segunda votação em plenário] à sessão de julgamento [terceira e final]. O presidente Renan presidirá a sessão de admissibilidade, esta é a direção que nós estamos aventando”, afirmou Lewandowski.
Nessa tarefa, Lewandowski disse que poderá, durante os trabalhos da comissão que analisa a denúncia, decidir sobre questionamentos contra diligências (atos de investigação), depoimentos de testemunhas ou provas admitidas no processo.
‘Processo traumático e longo’
Durante a entrevista, Renan Calheiros disse que o processo de impeachment "é um processo traumático e longo”.
Durante a entrevista, Renan Calheiros disse que o processo de impeachment "é um processo traumático e longo”.
“Aproveitei a oportunidade para dizer da isenção, da neutralidade, do meu compromisso com o processo legal, que do ponto de vista do senado federal vamos fazer tudo, absolutamente tudo, para que nós cheguemos a um bom termo, sem nenhum trauma, porque como todos sabem, esse processo de impedimento é um processo traumático e longo”, afirmou, sobre a reunião com Lewandowski.
O presidente do Senado afirmou que durante todo o dia recebeu pessoas que queriam “agilizar” ou “delongar” os procedimentos, mas afirmou que “isso não é possível”, reiterando que deverá respeitar as regras já estipuladas, sobretudo relativas ao direito de defesa da presidente Dilma Rousseff e ao contraditório.
Calheiros foi questionado se Dilma manifestou, em reunião mais cedo nesta segunda, desejo de um processo mais rápido ou mais lento.
“Não, porque eu fiz questão de dizer que nós íamos seguir o processo legal e todos os prazos, inclusive os prazos de defesa”, respondeu.
Questionado novamente se iria votar no processo, como fez Cunha, Renan Calheiros respondeu:
“Cabe ao Senado Federal processar e julgar. No Senado Federal, por exemplo, com certeza, não vai ter voto em função do que a família quer ou não. O julgamento será um julgamento de mérito, se há ou não há crime de responsabilidade”, declarou.
O presidente do Senado informou que a partir desta terça (19), os líderes dos partidos começarão a indicar os membros da comissão especial do Senado que irá analisar a denúncia. Ele negou possibilidade de interferência na escolha do relator do caso e do presidente do colegiado, que caberá aos próprios membros da comissão.
segunda-feira, 18 de abril de 2016
CANÇÃO DA VOLTA
Por Ronaldo Cunha Lima
Um dia, como ave atingida
em plena subida,
caí a rolar.
E tonto saí pela vida,
com a alma ferida
pensando em voltar.
No peito não trago revolta,
pois creio na volta
e me sinto feliz.
Depois, porque, do passado,
só tenho lembrado
do bem que fiz.
Eu sonho, Campina, de novo
viver com meu povo
e até canto assim:
" Meu povo, com sinceridade,
por nossa cidade,
espere por mim.
Um dia, como ave atingida
em plena subida,
caí a rolar.
E tonto saí pela vida,
com a alma ferida
pensando em voltar.
No peito não trago revolta,
pois creio na volta
e me sinto feliz.
Depois, porque, do passado,
só tenho lembrado
do bem que fiz.
Eu sonho, Campina, de novo
viver com meu povo
e até canto assim:
" Meu povo, com sinceridade,
por nossa cidade,
espere por mim.
sexta-feira, 15 de abril de 2016
SONETO AO PMDB
Ronaldo Cunha Lima
A vida dedicada a um partido
muitas lutas, meus sonhos e ideais,
eu lhe dei tudo isso e muito mais,
para, depois, por ele ser traído.
Deixo-o, agora, e ainda comovido,
dou-lhe o meu adeus.Foram demais seus golpes
traiçoeiros, cruciais,
na pretensão de ver-me destruído.
Em breve, nós nos vamos ver de novo,
em luta aberta e franca, frente ao povo,
quem sabe, já na próxima eleição?
Então,vitorioso, eu gritarei,
perdoar o traidor, eu poderei,
mas não posso esquecer a traição.
(Ronaldo Cunha Lima é poeta e ex-governador e senador pela Paraíba)
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Dilma deve reunir em café da manhã Lula, deputados e ministros
Encontro discutirá estratégia para votação do processo de impeachment.
Nesta quinta, governo perdeu apoio das bancadas de partidos aliados.
Filipe MatosoDo G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff deverá reunir em um café da manhã nesta quinta-feira (14) no Palácio do Alvorada o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e deputados da base aliada na Câmara.
Baseado em um hotel de Brasília, Lula tem ajudado informalmente o governo na articulação para conquistar votos contra a abertura do processo de impeachment de Dilma, cuja votação está prevista para este fim de semana na Câmara.
Nos dois últimos dias, partidos aliados ao governo e detentores de ministérios e postos na administração federal, como PP, PRB, PSD ePTB, anunciaram apoio ao processo de impeachment.
O café da manhã faz parte da estratégia de Dilma de buscar apoio junto à base para conseguir os votos necessários para barrar o processo de impeachment.
“O que a presidente quer é nos agradecer pelo que fizemos na comissão especial, votando contra o relatório. E, da nossa parte, que até já tivemos uma reunião com ela hoje [quarta, 13], o objetivo é mostrar que temos força na nossa base, estamos seguros de que a oposição não terá os 342 votos e estamos confiantes de que teremos mais de 200 votos [contra o impeachment]”, declarou ao G1 um dos deputados convidados para o café da manhã.
Mais cedo, Dilma participou de um evento no Palácio do Planalto, no qual citou o processo de impeachment e afirmou que até a próxima semana o processo será "página virada".
Segundo ela, será dado início a um processo de "repactuação para superar a crise". A presidente também afirmou que trabalhará "todos os dias" até 2018 – "fim do meu mandato", nas palavras dela.
"Trabalharei todos os dias até o fim do meu mandato, até 2018. É por esse compromisso que estamos lutando sem descanso para superar o golpe na forma de impeachment, sem crime que estão imputando ao país", declarou.
"Gostaria de dizer que tenho certeza que brasileiros e brasileiras estarão ao meu lado [...]. Vamos vencer essa batalha contra o golpe, contra o impeachment sem base legal. A partir da próxima semana, com essa página virada, vamos iniciar a repactuação das condições para superar a crise e retomar o crescimento, dando continuidade ao que estamos fazendo", acrescentou.
Dilma no Palácio do Planalto com deputados e ministros contrários ao impeachment (Foto: Roberto Stuckert |
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Quase 140 mil servidores aposentados ficarão sem salário no Rio de JaneiroJ
G1 Rio
Inativos e pensionistas que ganham mais de R$ 2 mil só recebem em maio.
Para aposentado, falta sensibilidade no pagamento dos salários no RJ.
O governo do estado prometeu pagar quinta-feira (14) o salário de março, mas não são todos os servidores ativos e inativos que receberão. Os 137 mil aposentados e pensionistas que ganham mais de R$ 2 mil só devem receber até o dia 12 de maio. O estado afirma que o governador, o vice e os secretários também vão receber apenas neste prazo. Mas isso não diminuiu a revolta dos aposentados com o governo.
O professor aposentado Nilton Gomes, que trabalhou 32 anos na Faetec, participou ao vivo do Bom Dia Rio desta terça-feira (13). Ele conta que, como já previa que isso poderia acontecer, guardou um pouco da parcela do 13º salário que já foi paga para poder continuar pagando as contas.
“Acho que esse dinheiro vai durar uns 15 dias. A sensação que dá (diante do atraso no pagamento) é de impotência, de revolta. É uma situação discriminatória. A pergunta é: por que recaiu em cima dos aposentados e pensionistas? Por que o governo fez essa discriminação com essa parte da categoria do funcionalismo público? ”, indaga.
Para Gomes, a melhor opção seria talvez dividir o ônus com todos os servidores. Ou seja, que todo o funcionalismo recebesse metade do salário.
“Houve uma insensibilidade muito grande como uma categoria que não pode fazer greve. Não sabemos o que vai acontecer no outro mês. Se não houve dinheiro necessário para este mês, como vai ser o outro”, lamentou o aposentado.
Valores
Segundo o governo do Estado, ao todo 111.112 inativos e pensionistas que ganham até R$ 2 mil receberão seus benefícios integralmente dia 14. O desembolso total do Estado para o pagamento dos 328.202 servidores que receberão na quinta-feira será de R$ 819 milhões.
Com a crise de arrecadação nas finanças do Rio — sobretudo por causa da queda do preço do petróleo e da crise da Petrobras — o estado está devendo até o 13º salário de seu funcionalismo público. O governo promete que na próxima segunda (18), o estado quitará o 13° salário, com o valor corrigido de 1,93% - índice superior à inflação mensal. O valor total a ser depositado é de R$ 130 milhões.
Na última quinta-feira (7/4), o Estado pagou os 13.139 funcionários que recebem até o quinto dia útil do mês — como os funcionários do judiciário — com gastos de R$ 72,7 milhões.
terça-feira, 12 de abril de 2016
Ex-senador Gim Argello é preso na 28ª fase da Operação Lava Jato
G1 Paraná
Ação é realizada na manhã desta terça (12) e cumpre 22 mandados.
Operação mira o ex-senador Gim Argello e duas pessoas ligadas a ele.
O nome dele pareceu nas delações do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) e do dono da UTC, Ricardo Pessoa. O Ministério Público Federal (MPF) diz que há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS. As duas empresas são investigadas na Lava Jato.
A Polícia Federal (PF) cumpre 22 mandados judiciais em São Paulo, Rio de Janeiro, Taguatinga(DF) e Brasília.
RESUMO DA OPERAÇÃO
Objetivo: investigar irregularidades na CPI e na CPMI da Petrobras (2014 e 2015).
Mandados judiciais: 22, sendo 2 de prisão temporária, um de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão e 5 de condução coercitiva.
Preso preventivamente: ex-senador Gim Argello (PTB-DF).
Presos temporariamente:Paulo Cesar Roxo Ramos, assessor de Gim, e Valério Neves Campos, secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Conduzidos coercitivamente: Jorge Argello Júnior, filho do ex-senador Argello, Roberto Zardi Ferreira Jorge, Gustavo Nunes da Silva Rocha, Dilson de Cerqueira Paiva Filho e Marcos Paulo Ramalho.
Mandados judiciais: 22, sendo 2 de prisão temporária, um de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão e 5 de condução coercitiva.
Preso preventivamente: ex-senador Gim Argello (PTB-DF).
Presos temporariamente:Paulo Cesar Roxo Ramos, assessor de Gim, e Valério Neves Campos, secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Conduzidos coercitivamente: Jorge Argello Júnior, filho do ex-senador Argello, Roberto Zardi Ferreira Jorge, Gustavo Nunes da Silva Rocha, Dilson de Cerqueira Paiva Filho e Marcos Paulo Ramalho.
Os três presos serão levados ainda nesta terça para Curitiba, em um avião da PF. A previsão é de que o avião saia de Brasília às 14h.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.
Gim Argello foi vice-presidente da CPMI da Petrobras |
A PF disse que há indícios concretos de que Gim tentou evitar a convocação de empreiteiros para prestar depoimento, mediante a cobrança de pagamentos indevidos disfarçados de doações eleitorais.
O ex-diretor financeiro da UTC Engenharia Walmir Pinheiro Santana, um dos delatores do esquema investigado pela Lava Jato, relatou em depoimento à Procuradoria-Geral da República um suposto acordo firmado em 2014 entre o dono da empresa, Ricardo Pessoa, e o ex-senador Gim Argello.
Pelo acordo, Pessoa não seria chamado a depor na CPI mista da Petrobras, que à época tinha Gim Argello como vice-presidente, e, em contrapartida, o empresário repassaria recursos a pessoas indicadas pelo então senador.
Ricardo Pessoa, presidente da UTC (Foto: Marcos
Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Ricardo Pessoa foi preso pela Polícia Federal na 7ª fase da Operação Lava Jato, em novembro de 2015. Ele é citado por outros delatores como o chefe do "Clube das Empreiteiras", grupo formado por empresas que combinavam resultados de licitações. O empresário cumpre prisão domiciliar desde abril de 2015.
Segundo Pessoa, o então senador teria orientado que os R$ 5 milhões fossem divididos e doados aos diretórios de quatro partidos políticos no Distrito Federal:
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Irene no Céu
Manuel Bandeira
Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.
Imagino Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
- Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.
Irene boa
Irene sempre de bom humor.
Imagino Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
- Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.
Amazonas registra primeira morte causada pelo vírus H1N1 neste ano
Fundação de Vigilância em Saúde diz que vítima foi infectada no RJ.
Médico alerta para risco de novos casos e cita importância da vacinação.
Adneison SeverianoDo G1 AM
Vacinação pode evitar surto do H1N1 no
Amazonas (Foto: Reprodução / TV TEM)
O Amazonas registrou a primeira morte causada pelo vírus H1N1 neste ano. Uma mulher morreu nesta semana em Manausapós ser infectada pelo vírus da gripe influenza no Rio de Janeiro, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS). De acordo com a FVS, esse é o segundo caso registrado da doença no estado neste ano e há risco de novas ocorrências. A campanha de vacinação começa no dia 30 de abril.
No início de março, o primeiro caso de H1N1 em Manaus foi confirmado com exames em laboratório. O segundo caso, que evoluiu para óbito, foi registrado depois que uma mulher passou a apresentar os sintomas da doença ao retornar do Rio de Janeiro. A mulher não teve idade e identidade reveladas.
O diretor-presidente da FVS, Bernardino Albuquerque, disse que o quadro da paciente era grave, mas ele confirmou que ela foi infectada pelo vírus H1N1 no Rio de Janeiro.
a semana passada tivemos o registro de outro caso de H1N1, mas esse realmente foi um caso importado do Rio de Janeiro. A paciente já chegou do Rio aqui sintomática. Esse caso foi procedente do Rio de Janeiro. Era um caso grave e a mulher foi internada, mas a paciente veio a óbito no início da semana", informou Albuquerque.
A FVS divulgou que há risco de surto de H1N1 em Manaus a partir da importação de casos da doença dos estados do Sudeste do Brasil. Entretanto, o trabalho de imunização da população do grupo de risco deve reduzir a possibilidade de surto da doença.
"Pela situação que vivenciamos na capital e proximidade da distribuição da vacina, isso possivelmente não irá acontecer, mas temos que trabalhar nessa questão da prevenção. Possivelmente teremos ocorrências de outros casos já que o Sudeste está em situação de surto epidêmico. Há esse risco sim", avaliou diretor-presidente da FVS.
Monitoramento
Em março, a Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas (Susam) alertou as unidades da Rede de Urgência para que reforçassem as medidas de monitoramento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. A iniciativa tem como objetivo diagnosticar precocemente eventuais casos de H1N1.
Em março, a Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas (Susam) alertou as unidades da Rede de Urgência para que reforçassem as medidas de monitoramento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. A iniciativa tem como objetivo diagnosticar precocemente eventuais casos de H1N1.
"Todos os casos de doença respiratória aguada grave são coletados materiais e verificados se realmente os pacientes têm H1N1 ou outro vírus que também podem gerar quadros graves. Há esses monitoramentos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da capital", afirmou Bernardino Albuquerque.
A FVS orientou que as pessoas que estiverem gripadas com situação de falta de ar e dor torácica devem procurar atendimento médico para passar por avaliação no serviço de saúde.
"Porque existe uma medicação chamada Tamiflu, que está disponível. Essas pessoas precisam ser avaliadas pelo médico para poder prescrever ou não essa medicação antiviral", disse.
"Porque existe uma medicação chamada Tamiflu, que está disponível. Essas pessoas precisam ser avaliadas pelo médico para poder prescrever ou não essa medicação antiviral", disse.
Imunização
A campanha de vacinação contra H1N1 é a principal medida adotada pelo Ministério da Saúde para prevenir ocorrência de casos da doença. No Amazonas, a aplicação da vacina começa no dia 30 de abril em Manaus e nos demais 61 municípios do interior do estado. Serão priorizados os grupos considerados vulneráveis, que incluem crianças menores de cinco anos, indígenas, detentos do sistema prisional, idosos, pessoas com doenças graves, gestantes e profissionais da área da saúde. Mais de 1 milhão de doses da vacina serão distribuídas no estado.
A campanha de vacinação contra H1N1 é a principal medida adotada pelo Ministério da Saúde para prevenir ocorrência de casos da doença. No Amazonas, a aplicação da vacina começa no dia 30 de abril em Manaus e nos demais 61 municípios do interior do estado. Serão priorizados os grupos considerados vulneráveis, que incluem crianças menores de cinco anos, indígenas, detentos do sistema prisional, idosos, pessoas com doenças graves, gestantes e profissionais da área da saúde. Mais de 1 milhão de doses da vacina serão distribuídas no estado.
"Inicialmente essas doses são direcionadas aos pacientes de risco. O grande efeito da vacina é impedir que o paciente tenha complicações e vá à óbito. O paciente vacinado tem uma chance muito pequena de quadros graves", enfatizou o diretor-presidente da FV
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