A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) convocou, para esta sexta-feira (18), uma sessão extraordinária na qual pretende definir uma posição a respeito do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Membros do conselho pleno da entidade e do colégio de presidentes das seccionais participam da reunião.
As seccionais de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Amazonas e Piauí já confirmaram apoio à cassação do mandato da presidente. O processo, aberto na OAB nacional no ano passado, se baseava no relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as pedaladas fiscais cometidas em 2014. No entanto, o colegiado decidiu esperar "novos fatos" para dar seu parecer sobre o assunto.
Foram incluídos no processo da OAB os áudios captados por meio de grampo autorizado pelo juiz Sérgio Moro, em Curitiba. Em um deles, a presidente Dilma conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o envio do termo de posse para, segundo Moro, lhe garantir foro privilegiado e escapar das investigações da Lava Jato conduzidas no Paraná.
Também foram incluídos trechos da delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS), em que ele afirma que Dilma tentou interferir nas investigações sobre o esquema de corrupção da Petrobras.
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