segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

BOATE KISS; 242 MORTOS, UM ANO, NENHUM CONDENADO

Veja
Em algumas horas, os escombros e os relatos dos sobreviventes da boate Kiss conduziam a uma constatação inevitável: a morte de uma centena de jovens durante a madrugada – e as que, lamentavelmente, viriam em seguida – não foi uma fatalidade.
Erros em sequência, negligência e omissão do poder público convergiram para que uma casa noturna de grande movimento operasse por tanto tempo com superlotação, sem área de escape, com materiais inadequados e uma atividade de alto risco, como é o uso de fogos de artifício em ambientes fechados.
Os sinais de que a catástrofe foi construída pela mão do homem se confirmaram, e ganharam tons dramáticos, quando foi comprovada a causa da morte de grande parte das vítimas, o envenenamento por gás cianídrico – o cianeto, o mesmo usado nas câmaras de gás nazistas.



Enviado por Ricardo Noblat - 
27.1.2014
 | 2h44m
GERAL

Ação da polícia questiona seu preparo para futuras manifestações

El Pais
O primeiro protesto do ano contra a Copa do Mundo em São Paulo acabou com um manifestante de 22 anos em estado crítico por dois ferimentos de bala, um na clavícula e outro nos testículos. A polícia atirou em Fabrício Mendonça Chaves no bairro Higienópolis, região central de São Paulo, longe já do foco mais conflitivo do protesto. Os agentes, conforme a versão da Secretaria de Segurança Pública, atiraram em Chaves quando, depois de fugir dos policiais duas vezes, tentou agredir um deles com um estilete.
O caso reaviva a questão de como a polícia, com um histórico amplo e cotidiano de violência, reage para lidar com grandes concentrações de pessoas. Uma questão importante diante da proximidade da Copa do Mundo, que receberá quase quatro milhões de turistas a partir de junho e que promete se tornar cenário de mais protestos multitudinários.

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