Os lilases murcharam . . . As roseiras,
Ao castigo do outono, estão despidas . . .
Hão de viver assim horas inteiras,
Mergulhadas nas sombras esquecidas . . .
Ao castigo do outono, estão despidas . . .
Hão de viver assim horas inteiras,
Mergulhadas nas sombras esquecidas . . .
Outrora foram elas mensageiras
Das alegres paisagens coloridas . . .
Hoje ostentam nas hastes agoureiras.
A tristeza das rosas fenecidas . . .
Das alegres paisagens coloridas . . .
Hoje ostentam nas hastes agoureiras.
A tristeza das rosas fenecidas . . .
Desce a noite orvalhada sobre os mirtos,
A secura das plantas abrandando
Na frouxidão letal dos cravos hirtos!
A secura das plantas abrandando
Na frouxidão letal dos cravos hirtos!
Enquanto o orvalho se transforma em bolhas
Que pelos ramos murchos vão rolando
Como se fossem lágrimas das folhas! . . .
Que pelos ramos murchos vão rolando
Como se fossem lágrimas das folhas! . . .
JANSEN FILHO
Nasceu em Monteiro. Como todo sertanejo sonhador, viveu pelo sul. Mas sua poesia ganhou vulto no Estado da Paraíba.
Nasceu em Monteiro. Como todo sertanejo sonhador, viveu pelo sul. Mas sua poesia ganhou vulto no Estado da Paraíba.
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