Ricardo Noblat
Juízes podem mudar seu voto mesmo depois de tê-lo dado. Por isso é sempre arriscado prever resultado de votações em tribunais.
Mas tudo indica que o Supremo Tribunal Federal (STF), por folgada maioria dos seus 11 membros, confirmará, hoje, a manutenção de Edson Fachin como relator da delação do Grupo JBS, bem como a pena homologada por ele da delação negociada entre a JBS e o Ministério Público Federal.
A sessão de ontem do STF foi interrompida depois que Fachin e o ministro Alexandre de Moraes haviam votado favoravelmente às duas coisas. Os ministros Luiz Fux, Celso de Mello, Marco Aurélio Melo e Luís Roberto Barroso deverão votar da mesma maneira. Se o fizerem, é o que basta.
Mas ao grupo deverão juntar-se as ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia, presidente do Tribunal. O voto dos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowisk e Dias Toffoli ainda é uma incógnita.
Ministro Edson Fachin (Foto: Orlando Brito) |
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