O PMDB do Senado apoia o governo. O PMDB da Câmara deixou de apoiá-lo.
O que chamamos de reforma ministerial, e que não passou de uma meia sola, chegou ao fim reforçando o apoio do PMDB no Senado à presidente Dilma e dando por perdido o apoio do PMDB na Câmara.
Ou seja: garanto o que tinha na impossibilidade de atrair de imediato o que deixei de ter.
Imagino que tenha sido esse o raciocínio de Dilma. Faz sentido.
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters
A escolha de Vinicius Lages para o Ministério do Trabalho satisfaz Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado.
Que Renan, pois, se vire para convencer seus colegas senadores do PMDB que a escolha de Lage foi uma vitória de todos, e não só dele.
Com a reforma ministerial possível, Dilma ganha tempo para tentar resgatar no varejo o apoio dos 75 deputados do PMDB na Câmara.
Ela sai da reforma politicamente mais fraca do que entrou.
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