O Globo
Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, era tão apaixonado por voar que construiu, ele mesmo, um simulador de voo em casa. Fariq Abdul Hamid tinha 27 anos, pensava em se casar e se orgulhava do posto conquistado após concluir a formação que o habilitava a comandar o Boeing 777.
Mas, sob todas as especulações de que a aeronave desaparecida pode ter sido desviada por alguém que sabia operá-la, os dois tornaram-se suspeitos. A polícia anunciou estar investigando os registros psicológicos dos dois, suas vidas familiares e amizades — embora tanto a Malaysia Airlines quanto o público malaio defendam a reputação de piloto e copiloto, considerados “homens respeitáveis”.
Mais jovem, Fariq ganhou mais atenção por ter sido envolvido num escândalo anterior. Em 2011, durante um voo de Phuket, na Tailândia, para Kuala Lumpur, ele e outro piloto convidaram duas mulheres para visitar a cabine de comando. Fotos reveladas por uma delas, a sul-africana Jonti Roo, revelam o grupo fumando e flertando. Dizendo-se chocada com o episódio, a Malaysia Airlines prometeu investigar.
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