52 policiais cumpriram, em Campina Grande e três cidades de Pernambuco, 16 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal, no âmbito da Operação Seguro Pirata.
As investigações iniciaram em 2021, quando a PF em Campina Grande recebeu notícia de crime relacionada à prática de conduta de oferecimento de serviço de proteção veicular que, em verdade, seria seguro de bens, e tinham como alvo cerca de oito mil pessoas, utilizando um esquema de empresas “laranjas”.
Os suspeitos teriam constituído associações civis voltadas ao oferecimento de seguro comercial utilizando o subterfúgio de se tratar de proteção veicular violando as exigências legais. Os autores do suposto golpe teriam mobilizado mais de R$ 9 milhões, entre 2017 e 2019.
Segundo a PF, os investigados deverão responder pelos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira por equiparação, omissão de elemento exigido pela legislação e organização criminosa, podendo ser condenados em até 27 anos de prisão.
Seguro Pirata – O nome da operação faz referência ao caráter clandestino da atuação de empresas que oferecem seguro sem autorização junto à Susep (Superintendência de Seguros Privados).