sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Governador da PB, João Azevedo testa positivo para Covid


O governador da Paraíba, João Azevedo testou positivo para Covid. Vários outros gestores do Estado, como o prefeito Cícero Lucena já haviam contraído o coronavírus, por isso a informação surpreendeu.

O governador postou a informação em seu Twitter: “Informo que recebi o diagnóstico positivo para Covid-19. Me sinto bem, graças a Deus. Continuarei trabalhando em home office. Todas as minhas agendas externas e de audiências estão suspensas temporariamente.”

A quarentena compulsória talvez dê ao governador um tempo para tomar fôlego nas articulações dos últimos dias, especialmente quanto ao ingresso ou não no PSD. Ou se permanecerá no Cidadania, diante do esfriamento nas negociações de construir federação com o PSDB

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

DINHEIRO DA COVID – PF cumpre mandados em casa de prefeito acusado de comprar máscaras e testes a preços superfaturados

DEU NO BLOG DO HELDER MOURA

A manhã desta quarta (dia 2) foi de sobressalto para o prefeito Ricardo Pereira (Princesa Isabel). Nas primeiras horas do dia, uma força tarefa cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, um dos quais em sua residência, numa operação que apura suspeita envolve a compra de 5 mil testes rápidos para detecção do Covid e 40  mil máscaras descartáveis, no valor de R$ 420 mil, com recursos do combate à pandemia.

Segundo as investigações, as compras foram efetuadas junto à empresa Everton Barbosa Falcão (CNPJ 34.132.697/0001-76), com dispensa de licitação, e um sobrepreço estimado de R$ 298 mil. A operação, com participação da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União teve origem em uma ação civil pública do próprio MPF, por improbidade administrativa, em setembro de 2021.

Segundo a força tarefa, a 11º Vara Federal da Paraíba também determinou o bloqueio de R$ 297.111,94 do patrimônio do prefeito, da secretária Francisca de Lucena Henriques (Saúde), além do empresário Everton Barbosa Falcão e de sua empresa de mesmo nome. Houve recurso por parte dos envolvidos, mas a Justiça negou e houve o prosseguimento da operação.

De acordo com o Tribunal de Contas da Paraíba, além dos indícios sinalizarem um sobrepreço no valor de R$ 268,5 mil nas aquisições, há a suspeita, levantada pela CGU, que a supostamente a empresa contratada não teria fornecido os materiais adquiridos em sua integralidade, de maneira a potencializar o dano ao erário causado.

No despacho da Justiça, foi pugnado que “há um evidente descompasso entre a aquisição dos produtos, aferida a partir de notas fiscais de entrada e saída do estoque da empresa Everton Barbosa Falcão, e a venda aos entes públicos que com ela firmaram avença”.

Defesa – Em nota, o prefeito Ricardo Pereira afirmou que o Tribunal de Contas da Paraíba já apurou a denúncia e que o órgão não detectou sobrepreço nas aquisições, além de ter colocado à disposição da força tarefa os sigilos fiscais, bancários e telefônicos de todos os envolvidos.