segunda-feira, 12 de junho de 2017

MORTE GRADUAL

Por josé MARCELINO RIBEIRO

Ao amanhecer é uma ardência nos olhos,
a garganta seca
e haja a tomar água pra gastura aplacar.
Noutra ação paralela,
numa alternativa singela,
quando abro a janela, sinto feder.
O cheiro não cessa,
procuro depressa,
num ato contínuo;
penso em desatino e fico a pensar:
Se as autoridades governamentais,
não tomarem ciência,
não tiverem consciência do que têm a fazer:
Queimadas dizimarão a fauna,
a flora e a nossa triste história, 
gradualmente é morrer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário