segunda-feira, 19 de junho de 2017

Manutenção do apoio a Temer deixa PSDB em um beco sem saída

Maria Lima
Após ter na campanha de 2014 seu melhor resultado eleitoral em uma disputa presidencial desde a chegada do PT ao poder, conseguir em 2015 levar Aécio Neves ao posto de favorito para as eleições de 2018, e obter resultado extraordinário nas eleições municipais em 2016, o PSDB chegou subitamente no meio deste ano ao purgatório, com índices de impopularidade comparáveis aos do PMDB e PT.
Ao analisar as escolhas feitas desde a reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff, passando pelo apoio ao impeachment e o embarque no governo de coalizão, lideranças tucanas admitem erros, mas culpam o infortúnio pelo beco sem saída em que se encontram. Em primeiro lugar, fruto do que chamam de “imprudência” de Aécio Neves na relação com o empresário Joesley Batista. Em segundo, pelo fato de o presidente Michel Temer “não cumprir sua parte no acordo” de comprar o programa de reformas tucano.

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