O número é muito inferior aos quase 500 mil que zeraram a redação em 2014
Enem Área1/Divulgação
O Ministério da Educação divulgou nesta segunda-feira (11) as notas da redação do Enem 2015. Mais de 53 mil pessoas tiraram zero. Número muito inferior aos quase 500 mil que zeraram a redação de 2014.
A diferença do ano anterior, explicou o ministro Aloísio Mercadante, é que o Ministério agora só contabiliza quem entregou a redação e não mais todos os participantes.
Sisu: Região Norte tem o menor número de vagas para o Ensino Superior
Para o ministro Mercadante, o número de 53 mil pessoas que zeraram a redação é razoável diante do universo de mais de 5,6 milhões de candidatos. Já o coordenador da Campanha Nacional pela Educação, Daniel Cara, considera o número de notas zero alto.
Os que tiraram nota máxima na redação foram 104 candidatos. Ele alcançaram a nota mil. Na edição anterior haviam sido 250 notas máximas.
O tema da redação foi “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira” e chamou a atenção dos corretores das provas e do ministério alguns relatos. Segundo o ministro Aloísio Mercadante, 55 textos traziam depoimentos contundentes de violência e assédio contra a mulher.
O ministro acredita que podem ser histórias reais que as mulheres viveram e resolveram contar na prova. Como as redações são sigilosas, o Ministério pretende divulgar os canais em que as mulheres podem denunciar a violência.
Confira, ainda, no Repórter Brasil desta terça-feira (12):
- Especialistas elogiam novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação.
- Estudo do Sindifisco diz que tabela do Imposto de Renda está defasada em 70 por cento.
- Brasileiro Wendell Lira ganha prêmio de gol mais bonito de 2015.
- Supremo Tribunal da Venezuela anula decisões do parlamento controlado pela oposição.
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Os que tiraram nota máxima na redação foram 104 candidatos. Ele alcançaram a nota mil. Na edição anterior haviam sido 250 notas máximas.
O tema da redação foi “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira” e chamou a atenção dos corretores das provas e do ministério alguns relatos. Segundo o ministro Aloísio Mercadante, 55 textos traziam depoimentos contundentes de violência e assédio contra a mulher.
O ministro acredita que podem ser histórias reais que as mulheres viveram e resolveram contar na prova. Como as redações são sigilosas, o Ministério pretende divulgar os canais em que as mulheres podem denunciar a violência.
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