quarta-feira, 14 de outubro de 2015

MORTE GRADUAL

Por José MARCELINO RIBEIRO

Ao amanhecer,é uma ardência nos olhos,
a garganta seca, haja a tomar água,
pra gastura aplacar.

Noutra ação paralela, 
numa alternativa singela,
quando abro a janela e sinto feder...

O cheiro não cessa, procuro depressa,
em ato continuo, 
penso em desatino e fico a pensar :

Se as autoridades governamentais, 
não tomarem ciência,
não tiverem consciência,

do que têm a fazer:
queimadas dizimarão a fauna, a flora, 
e a nossa triste história, gradualmente é morrer.

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