domingo, 6 de julho de 2014

FERIDO DE MORTE

Na solidão, triste dispenso
as lembranças de nós dois.
Quero fugir, e ainda penso
em reviver o que foi. 

Só eu sei como  a queria, 
era coisa do destino. 
mas ela em desatino
devastou nossa alegria.

Desejei-a noite e dia, 
entre o pecado e o divino, 
o homem e o menino,
o real e a fantasia.

Ela abusou da sorte,
na ímpar oportunidade,
humilhou-me, fez maldade, 
deixou-me ferido de morte

CARLOS ANTÔNIO DOS SANTOS SILVA é autor de Corpo e Alma. Paraibano, de Sapé, terra do bardo Augusto dos Anjos

3 comentários:

  1. É dor de "amor" agonizando MESMO na pungência do corpo e da alma. É VERDADE: "Só os poetas sabem bem o que é isso..." MAS, o lindo poema endossa o que esta humilde admiradora diz aqui.
    "Parabéns poeta! Parabéns Paraíba! Parabéns ao Blog!"

    Queria ver mais desse Poeta, por favor

    Maria Flávia de Alencar - Ceará.

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  2. É dor de amor agonizando na pungência do corpo e da alma. Só os poetas sabem bem o que é isso, e o magistral poeta paraibano soube dizer com o corpo e a alma.
    Parabéns Poeta! Parabéns Paraíba! Parabéns ao Blog!

    P Paulo Silva - RJ

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  3. Sou eu, exatamente eu! Lindooooooooooooooooooo...

    AMDS - PB

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