sábado, 15 de fevereiro de 2014

MEMBROS DA MAIS ALTA CORTE DO PAÍS PREJULGAM INSULTANDO, DIZ RUI FALCÃO


Pedro ÂngeloDo G1 MG

Gilmar Mendes criticou doações aos petistas condenados no mensalão.
Presidente do PT afirmou que STF não pode ser ‘partido político’.

O presidente do PT, Rui Falcão, rebateu nesta sexta-feira (14) as críticas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e afirmou que “membros da mais alta corte do país prejulgam insultando”. Em carta enviada ao senador Eduardo Suplicy (PT), ministro fez críticas às campanhas criadas na internet para arrecadar doações para o pagamento das multas de filiados do PT condenados no processo do mensalão.
Rui Falcão disse que STF não pode se comportar como 'partido político'. (Foto: Pedro Ângelo/G1)
Rui Falcão disse que STF não pode se comportar
como partido político. (Foto: Pedro Ângelo/G1)
“Somos obrigados agora a assistir o absurdo de ver membros da mais alta corte do país que prejulgam insultando, como fez agora um deles com o PT e com o senador Suplicy”, disse Falcão no lançamento da pré-candidatura do ex-ministro Fernando Pimentel ao governo de Minas, em Belo Horizonte. O evento nesta noite teve a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outros políticos do partido.
Na carta enviada ao senador petista, Mendes escreve que tem certeza que Suplicy “liderará o ressarcimento ao erário público das vultosas cifras desviadas”. E reclama que os organizadores das campanhas dos condenados na ação penal usaram sites hospedados no exterior para dificultar a fiscalização por parte das autoridades brasileiras.
No palanque montado em um colégio da capital mineira, Rui Falcão falou que o STF não é “partido político” ou “torcida organizada”. “Se começa a se transformar nisso, pode vir até mesmo a se instaurar no Brasil um outro tipo de terrorismo. O terrorismo de estado”, afirmou.


Sem citar nomes, o deputado estadual criticou ainda as atitudes “extremadas, inconsequentes, midiáticas e exacerbadas” de membros da Corte. “O poder judiciário deve ser o mais equilibrado e, muito especialmente, o mais justo. Como, infelizmente, não tem sido com os nossos companheiros condenados na Ação Penal 470”, disse

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