sexta-feira, 26 de outubro de 2012

CARLOS GARCIA VÁ EM PAZ COM DEUS, COMPANHEIRO!


Carlos Costa é
 jornalista e escrito
r
 O jornalismo da antiga está de luto!
 É da antiga. Hoje tem muito jornalista novo e empolgado nas redações, o que é ótimo.
 Mas os da “antiga” sempre me causam muitas saudades e gostosas lembranças.
 Faleceu o companheiro CARLOS GARCIA, vítima de doença no coração, o meu “Cagá”, como o chamava carinhosamente e ele me chamava só de “CC”, como fiquei conhecido em A NOTÍCIA! Siga em paz, amigo e que Deus o acompanhe e o abrace em sua nova morada!
 Sempre ria quando lhe chamava de “Cagá” e me abraçava. Estava obeso meu amigo, com uma proeminente barriga e já tinha se submetido a vários tratamentos cardíacos,  mas faleceu!
 Seu coração, de tão grande que era com seus amigos, ficou maior ainda depois com a doença e o Carlos Garcia não aguentou. Deixou de fumar e de beber. Bebeu muito meu companheiro e, em nosso último encontro casual, o vi com o rosto muito vermelho, notando que alguma coisa não estava bem com ele.
 Mas com  um sorriso sempre escancarado no rosto, gritei “Cagá”! Ele olhou, me procurou no meio de pessoas, veio pro meu lado e nos cumprimentamos. Notei o Carlos Garcia um pouco abatido, mas longe de mim estaria pensar que houvesse alguma doença que o estivesse corroendo o coração.
 Agora, porém, ele faleceu e não terei mais ninguém para chamar de “Cagá” porque ele era único e sempre será.
 Aliás, companheiro Carlos Garcia, conversando com meu amigo da antiga também, o Garcia Neto,  pelo facebook, dei uma ratada e escrevi “Carlos Garcia”. Depois, me toquei e corrigi, dei-lhe a desculpa de que tinha confundido o nome de Garcia Neto com o seu nome, Carlos Garcia, dois amigos queridos que  eu tenho. Hoje você se foi, companheiro Garcia! Por que não me avisou que iria partir? Ah, não deu tempo!
 Seria minha falha momentânea de troca de nomes, um aviso que meu amigo “Cagá”, estaria mal e partiria? Pode ter sido, mas não convivo com esse tipo de superstição, no entanto poderia ter sido exatamente um aviso que Deus estava me dando de que o levaria!
 Essa troca de nomes aconteceu na quinta-feira e o companheiro faleceu na sexta-feira. É. Era, sim, um aviso de Deus, dizendo-me que tiraria meu amigo de minha companhia.
 Vá em paz, amigo. N"algum dia nos encontraremos onde você estiver.
 Estou vendo seu sorriso sempre largo me dizendo que tentou, mas não conseguiu me avisar que iria habitar em nova morada! Não faz mal: ainda vamos nos encontrar de novo!

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