sábado, 11 de fevereiro de 2012

FIM DO MUNDO E JUÍZO FINAL

Comentário

Esses dois assuntos têm apavorado muita gente. Segundo o escritor espírita Márcio Cavalcante Melo, o Velho Testamento é semelhante as livros sacros de toda a antiguidade, daí a crença no fim do mundo e no juízo final ser quase generalizada.
Será que o mundo vai acabar realmente? Por que Jesus Cristo prometeu aos mansos a herança da terra? Se tudo no plano material é transitório, os planetas por mais que durem, têm nascimento, envelhecimento e morte. Logo se vê que Jesus Cristo não se referia à terra física, pois a morte de mundo não é a sua destruição, mas uma reforma para o começo de um mundo novo, um mundo melhor.
Segundo dados da ciência, a perspectiva de vida útil solar terrena é de no mínimo cinco bilhões de anos, e nosso planeta tem apenas 3 bilhões, logo não há motivos pra tanta inquietação.
Há poucos anos, em  Campina Grande no  estado da Paraíba, havia uma seita denominada “os borboletas azuis”, que chegaram a marcar uma data para o fim do mundo, o que não aconteceu, razão da extinção da referida seita.
A bíblia, está repleta de profecias catastróficas que são mal interpretadas, razão da crença no fim do mundo. Antigos profetas, a exemplo de Zacarias, Daniel e Isaias e o próprio Jesus Cristo, em seu sermão profético, fizeram previsões que vêm através dos milênios, mas não é o fim. O famoso Nostradamus, afirmou em uma das suas centúrias, que o mundo acabaria em 1999.
Quando Jesus Cristo fala de dias calamitosos, de dores, pestes, fome, guerra e cataclismos, não se refere a acontecimentos finais, mas a todas as dificuldades que iríamos enfrentar, em virtude da nossa não-vigilância e rebeldia contra seus ensinamentos.
Algumas religiões apregoam que o filho do Homem desceria a terra sobre nuvens como uma grande majestade, cercado de anjos e ao som de trombetas, algo que não condiz com Jesus Cristo, uma entidade investida apenas de poder moral.
Não é racional se suponha que Deus destrua o mundo precisamente quando Ele entre no caminho do progresso moral, pela práticas de ensinos evangélicos.
Ademais, se o Juízo Final houvesse de apanhar de improviso os homens, em meio os seus trabalhos ordinários, e grávidas as mulheres, caberia perguntar-se com  que fim Deus, que não faz coisa inútil ou injusta, faria nascessem crianças e criaria almas novas naquele momento supremo, no termo fatal da Humanidade. Seria submetê-las a julgamento logo ao saírem do ventre materno, antes de terem a consciência de si mesmas.
Para que lado, direto ou esquerdo, iriam essas almas, que ainda não são nem boas nem más?

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