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| Carlos Costa é jornalista e cronista literário |
A boa vontade em acertar da presidente Dilma Rousseff está sendo totalmente diluida na ponta por alguns prefeitos e governadores corruptos que preferem responder a processos, porque têm a certeza de suas impunidades devido aos muitos recursos a que têm direitos, muitos concedidos contrários à vontade popular.
Muitos já disseram que o povo tem o poder de eleger ou não um determinado candidato, mas para isso tem que se investir mais em educação, cidadania, cultura, o que não interessa à classe política. Quanto mais burro for o eleitor, mais ele será manipulado. Fica claro isso pelas propagandas políticas de vários partidos: todos prometem a trabalhar pelo povo e fazer o melhor para o povo, mas poucos tem mesmo essa vontade. Uma ou outra iniciativa individual em algum município se sobressai.
A verdadeira faxina e as imediatas providências tomadas pela presidente ao tomar conhecimento de qualquer corrupção, na esfera federal, além de fazer elevar suas taxas de popularidade, de nada adiantará se o corruptor também não for punido de alguma forma, pois só existe o corrupto porque existe um corruptor. Está certo que muitas vezes alguns prefeitos direcionam as licitações públicas para que A ou B vençam com o acerto da propina já acertada e colocada no valor final da licitação.
Essa prática só mudará quando a Lei de Licitações (8666/93) for modificada e quando se der algum tipo de proteção como garantia para quem denunciar essa prática imoral. Como o prestador de serviços quer e precisa do serviço ao fornecer material às Prefeituras e não têm qualquer proteção e garantia que as licitações serão sérias e não direcionadas, porque não o são mesmo, muitos aceitam essas praticas absurdas, abusivas, que lesam os cofres públicos e prejudicam a todos.
Os Tribunais de Contas, os Poderes Judiciários, os Ministérios Públicos, ou seja, os órgãos que deveriam promover a justiça e garantir a lisura nos leitos, são os primeiros a concederem benefícios aos corruptos que, ao que parecem, têm mais direitos do que uma pessoa comum, sem mandato eletivo.
Desse modo, precisamos reestruturar o Brasil, implantando outros modelos de fiscalização e controle, porque os Conselhos que seriam implantados conforme a Constituiçao de 88 determinou, muitos ainda não o foram porque esses conselhos populares também são criados, indicados e nomeados pelos prefeitos, governadores ou a Presidência da República, cada um em suas esferas de competência.
Devido a tudo, pouco adianta o hercúleo esforço da Presidente Dilma Rousset no combate à corrupção, de nada irão valer as demissões se ela não tem qualquer poder nas pontas, nos executores finais, porque é pelos dedos que somem os impostos público.
Muitos já disseram que o povo tem o poder de eleger ou não um determinado candidato, mas para isso tem que se investir mais em educação, cidadania, cultura, o que não interessa à classe política. Quanto mais burro for o eleitor, mais ele será manipulado. Fica claro isso pelas propagandas políticas de vários partidos: todos prometem a trabalhar pelo povo e fazer o melhor para o povo, mas poucos tem mesmo essa vontade. Uma ou outra iniciativa individual em algum município se sobressai.
A verdadeira faxina e as imediatas providências tomadas pela presidente ao tomar conhecimento de qualquer corrupção, na esfera federal, além de fazer elevar suas taxas de popularidade, de nada adiantará se o corruptor também não for punido de alguma forma, pois só existe o corrupto porque existe um corruptor. Está certo que muitas vezes alguns prefeitos direcionam as licitações públicas para que A ou B vençam com o acerto da propina já acertada e colocada no valor final da licitação.
Essa prática só mudará quando a Lei de Licitações (8666/93) for modificada e quando se der algum tipo de proteção como garantia para quem denunciar essa prática imoral. Como o prestador de serviços quer e precisa do serviço ao fornecer material às Prefeituras e não têm qualquer proteção e garantia que as licitações serão sérias e não direcionadas, porque não o são mesmo, muitos aceitam essas praticas absurdas, abusivas, que lesam os cofres públicos e prejudicam a todos.
Os Tribunais de Contas, os Poderes Judiciários, os Ministérios Públicos, ou seja, os órgãos que deveriam promover a justiça e garantir a lisura nos leitos, são os primeiros a concederem benefícios aos corruptos que, ao que parecem, têm mais direitos do que uma pessoa comum, sem mandato eletivo.
Desse modo, precisamos reestruturar o Brasil, implantando outros modelos de fiscalização e controle, porque os Conselhos que seriam implantados conforme a Constituiçao de 88 determinou, muitos ainda não o foram porque esses conselhos populares também são criados, indicados e nomeados pelos prefeitos, governadores ou a Presidência da República, cada um em suas esferas de competência.
Devido a tudo, pouco adianta o hercúleo esforço da Presidente Dilma Rousset no combate à corrupção, de nada irão valer as demissões se ela não tem qualquer poder nas pontas, nos executores finais, porque é pelos dedos que somem os impostos público.
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